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Geely confirma retorno ao Brasil e lançará primeiro carro em julho

O SUV elétrico EX5 chega em julho com 218 cv e 32,6 kgfm, mas sem autonomia confirmada; toda operação de concessionárias será responsabilidade da Renault

Por João Vitor Ferreira, Nicolas Tavares
Atualizado em 9 abr 2025, 13h05 - Publicado em 9 abr 2025, 12h26
Geely EX5
 (Nicolas Tavares/Quatro Rodas)
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Já faz um tempo que a Geely estuda participar mais ativamente no Brasil. A montadora chinesa tem duas marcas já atuando por aqui, Volvo e Zeekr, mas, enfim, retornará ao nosso país com a sua homônima. E ela não fará isso sozinha.

Diferente das outras marcas chinesas, a Geely chegará ao Brasil com uma parceria com a Renault. Inclusive, será a marca francesa a responsável pela operação da Geely no Brasil.

Na sua primeira etapa de operação, serão 23 concessionárias, ainda sem localidade definida e que serão responsáveis pelo atendimento de todos os clientes da marca. Isso vale até para quem comprou os modelos EC7 e GC2 na primeira vinda da Geely ao Brasil — leia mais sobre eles no final do texto. O intuito é expandir a rede aos poucos, totalizando 105 lojas em todo o Brasil. 

A Geely e Renault não irão operar no mesmo espaço físico, mas algumas lojas poderão sim estar próximas, como vizinhas, enquanto outras serão totalmente separadas. A ideia é que todo o pós-venda entre as duas parceiras seja unificado.

O acordo entre as duas também garante à Geely acesso à fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná. Porém, isso ainda está passando por processo de aprovação

Carro de estreia será o SUV EX5

Para quem quiser saber um pouco mais sobre a marca ‘mãe’ da Volvo, o site brasileiro já está no ar. Mas você não encontrará nenhuma informação sobre seus modelos.

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Geely EX5
(Nicolas Tavares/Quatro Rodas)

Isso porque a Geely só lançará seu primeiro carro em julho, com a pré-venda começando um pouco antes, mas sem data definida. Será o SUV médio elétrico EX5, que tem nome de Volvo e leves semelhanças com o EX30.

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Por exemplo, a pseudo grade dianteira tem o mesmo formato retângular, com um vinco na parte superior. Nas extremidades, há um contorno que termina na parte mais elevada do para-choque. São formatos diferentes, mas um padrão que se assemelha ao do modelo sueco.

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A traseira não tem nada de muito chamativo. O design segue a risca o gosto dos chineses, trazendo uma barra iluminada arredondada atravessa todo o porta-malas.

Geely EX5
(Nicolas Tavares/Quatro Rodas)

Outro semelhança — dessa vez não visual — é que ele terá um posicionamento premium. Este é o primeiro carro mundial da Geely feito sob a plataforma GEA e vendeu 100.000 unidades no mundo todo em sete meses.

Segundo a própria marca, o EX5 é um SUV do segmento C por fora e D por dentro — médio e grande, respectivamente. São 4,61 m de comprimento, 1,67 m de altura, 1,90 de largura e 2,75 m de entre-eixos. 

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Geely EX5
(Geely/Divulgação)

Por dentro, há uma grande tela para a central multimídia de 15,4’’. O EX5 também terá uma porção de recursos ADAS, mas a Geely ainda não os confirmou. Pelo seu posicionamento, podemos esperar, pelo menos, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo, assistente de manutenção de faixa, sensores de pontos cegos, entre outros.

A plataforma utiliza baterias integradas em sua estrutura. Será um único conjunto de 60 kWh, que garante 530 km no ciclo chinês. Logo, podemos esperar uma redução quando revelarem os números aferidos pelo Inmetro. Já o motor elétrico é dianteiro e tem 218 cv e 32,6 kgfm.

Geely EX5
(Geely/Divulgação)
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Por enquanto, a Geely não fala sobre futuros lançamentos para formar um linup inicial. Também não comentaram sobre a chegada de híbridos. Porém, a marca diz ter uma visão multienergética para o Brasil, o que pode viabilizar a vinda de modelos com motores a combustão no futuro.

Geely ex5
Interior é bem minimalista (Geely/Divulgação)

Primeira tentativa da Geely no Brasil

Para quem não se lembra, o grupo Gandini, responsável pela operação da Kia, trouxe a marca Geely ao Brasil em 2014. Na época, o grupo importou dois carros da marca chinesa: o sedã EC7 e o compacto GC2, com grandes faróis que lhe renderam o apelido de panda.

geely-gc2
Geely GC2 foi importado do Uruguai e passou despercebido pelo mercado brasileiro (Geely/Divulgação)
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Ambos tiveram vida curta por aqui. Na época, o “super IPI” tornou difícil a vida das chinesas, que traziam carros mais baratos que os nacionais — com o contraponto de terem pior qualidade, é verdade. No fim das contas, as vendas da Geely em sua primeira fase se encerraram em 2016 e sua saída oficial ocorreu em 2018.

 

Geely EC7 1.8 GS
Quem comprou os modelos EC7 e GC2 também poderá ser atendido nas novas concessionárias da Geely (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Agora, a marca diz não temer o aumento do imposto de importação para carros elétricos e traça um plano duradouro, para durar de 20 a 30 anos.

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