A Hyundai acaba de mostrar a nova cara do Tucson, que passa por um facelift em sua quarta geração. Mas mesmo renovado, as mudanças estéticas no exterior são um tanto singelas, por outro lado, o SUV está com a cabine totalmente renovada, ficando mais minimalista e tecnológico.
Quem conhece a quarta geração do Tucson, já pode reparar que a dianteira mantém suas principais características. O melhor exemplo é a forma e o desenho da grade. Outro destaque são os DLRs, que mantiveram seu desenho, mas agora é formado por quatro LEDs — antes eram 5 — maiores que os da versão anterior.
O para-choque dianteiro teve seu visual alterado, ficando mais robusto e com mais entradas de ar, que passa uma sensação mais aventureira. Na traseira, o para-choque também teve algumas alterações e agora tem uma placa protetora. Já as rodas exibem um novo visual que lembra hélices.
As mudanças mais significativas estão dentro da cabine do Tucson. Começando pelo novo conjunto de telas integradas para a central multimídia e quadro de instrumentos digital. Mais abaixo, há uma fina saída de ar que se estende por todo o painel. Ela divide as delas dos diversos comandos do carro, como climatização, todos substituídos por botões físicos.
O console central tem espaço para porta-objetos e um porta-copos duplo que aparenta ter um bom tamanho. A otimização do espaço só foi possível graças a eliminação da alavanca de câmbio, que foi movida para a coluna de direção. O volante multifuncional também é novo e ganhou um design de três raios sem o logo da montadora no centro. Em seu lugar, há apenas um retângulo branco.
Vale lembrar que o Tucson vendido no Brasil é o de terceira geração, substituído em outros mercados em 2020, pelo atual de quarta geração. Esse modelo (pré-facelift) já foi confirmado para o Brasil pela Caoa-Hyundai e deve chegar em 2024. Ele virá em duas versões: a combustão com motor 2.5 aspirado de 190 cv e 24,6 kgfm e a híbrida leve, que une um motor 1.6 turbo a outro elétrico para gerar 229 cv e 35,66 kgfm.
Há ainda uma versão plug-in, com o mesmo 1.6, mas que gera 264 cv e o mesmo torque do híbrido convencional e que conta também com um modo de condução totalmente elétrico com 53 km de autonomia.
Ainda não está certo se o novo Tucson receberá novas opções de motores ou manterá as atuais, nem mesmo quando ele chegará ao Brasil, visto que ele já está defasado há um bom tempo por aqui. Quanto ao resto aos outros mercados, como EUA e Europa, a confirmação é que o SUV repaginado comece a ser vendido em algum momento de 2024.