Relâmpago: Revista em casa a partir de 10,99

Impressões ao Dirigir: Chevrolet Prisma Joy, espaçoso e racional

Sedã preserva a aparência do Onix antes da reestilização e cumpre a função do velho Classic

Por Vitor Matsubara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 jul 2017, 18h27
Chevrolet Prisma Joy 7
Design é o mesmo do modelo lançado em 2013 (Divulgação/Chevrolet)

Até o primeiro semestre de 2016, quem procurava um sedã de baixo custo e espaçoso dentro da linha Chevrolet precisava se contentar com o velho Classic. Tudo mudou na segunda metade daquele ano, quando a marca descontinuou o veterano derivado do Corsa e posteriormente lançou o Prisma Joy.

Assim como a versão homônima do Onix, ele combina uma carroceria antiga com um coração atualizado, trazendo as mesmas tecnologias das versões mais caras.

O Prisma Joy oferece o pacote básico desejado pelo cliente de um sedã compacto. Por R$ 45.790, ele sai de fábrica com ar-condicionado, direção elétrica e vidros elétricos nas portas dianteiras.

Além disso, tem também cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura, travas elétricas, banco traseiro rebatível, tomada 12 volts e indicador de troca de marcha. Falta rodas de liga leve e sistema de som, ambos oferecidos como acessórios.

Prisma Joy 5
Interior preserva linhas do Onix 2018, mas acabamento peca pelo excesso de plástico (Divulgação/Chevrolet)
Continua após a publicidade

Falando em som, a central multimídia disponibilizada para as versões Joy é bem diferente da MyLink aplicada no restante da gama Onix/Prisma, embora tenha recursos como TV digital e espelhamento da tela do smartphone.

Além do visual mais pobre, o aparelho tem botões mais difíceis de visualizar e uma usabilidade ruim. Dependendo da situação, a tela também reflete a luz do sol diretamente na altura dos olhos do motorista.

Se a cabine do Prisma Joy está longe de ser aconchegante, pelo menos ela não é ultrapassada. Apenas alguns detalhes o separam do Prisma atual. Além da própria central multimídia, o painel digital trocou a iluminação azul por uma alaranjada, lembrando bastante os antigos GM dos anos 90, como Kadett e Omega.

Chevrolet Prisma Joy 6
Calotas podem ser trocadas por rodas de 14 ou 15 polegadas (divulgação/Chevrolet)
Continua após a publicidade

Não há regulagens de altura e profundidade na coluna de direção e o acabamento tem plástico por todos os lados, mas as peças são bem encaixadas e não há rebarbas.

Um dos maiores atrativos é o amplo porta-malas de 500 litros, mais do que suficiente para levar a bagagem de uma família com filhos.

Assim como o restante da linha GM, as versões Joy sofreram alterações no motor, suspensão e transmissão. O até então defasado motor 1.0 SPE/4 (de 80/78 cv e 9,8/9,5 kgfm de torque máximo) ganhou pistões, bielas e anéis redesenhados e mais leves.

Prisma Joy 4
Motor 1.0 SPE/4 recebeu várias melhorias (divulgação/Chevrolet)
Continua após a publicidade

A fabricante diz também que o tipo de óleo utilizado no motor foi alterado para melhorar o processo de lubrificação e o módulo eletrônico foi recalibrado para ficar “40% mais rápido e potente”, de acordo com a GM.

Os sistemas de arrefecimento e gerenciamento de energia elétrica foram alterados para atuarem de forma mais rápida.

A suspensão, por sua vez, foi recalibrada e rebaixada em 10 milímetros para melhorar o conforto, embora tenha ficado um pouco dura em comparação ao antigo Prisma.

Por fim, a transmissão ganhou a sexta marcha para contribuir na redução do consumo.

Continua após a publicidade
Prisma Joy 3
Maçanetas pintadas de preto identificam a versão Joy (divulgação/Chevrolet)

De acordo com a Chevrolet, o Prisma Joy faz 12,9 km/l na cidade e 15,6 km/l na estrada. Se a escolha for pelo etanol, os números são 9 km/l e 11,1 km/l, respectivamente.

Quando abastecido com o combustível derivado da cana de açúcar, o sedã precisa de 13,3 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e atinge a velocidade máxima de 172 km/h.

Chevrolet Prisma Joy 7
Lanternas bicolores são bonitas (divulgação/Chevrolet)
Continua após a publicidade

Caso você o dirija apenas na cidade, o motor SPE/4 dá conta do recado sem muitos problemas, desde que você não ande com o veículo cheio na maior parte do tempo.

Nesta condição, o Prisma sofre um pouco nas subidas e retomadas de velocidade, situações críticas para qualquer sedã 1.0.

Será preciso trocar de marchas com uma frequência maior para evitar que o veículo perca fôlego.

Prisma Joy 2
Preço é bom, mas alguns rivais oferecem mais por quase o mesmo valor – ou até menos (divulgação/Chevrolet)

O maior defeito do Prisma Joy está no preço. Embora não seja caro, alguns rivais mais modernos e bem equipados custam praticamente o mesmo ou um pouco a mais do que o representante da Chevrolet.

É o caso do Renault Logan, que traz os mesmos itens de série já na versão Authentique (vendida a R$ 44.700) e o recém-lançado motor 1.0 SCe de três cilindros, mais potente (até 82 cv) e com mais torque (10,5 mkgf) do que o GM.

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.