Embora tenha menos de três anos de vida, a linha J3 está de cara nova. As mudanças foram pontuais, mas suficientes para fazer o antigo modelo parecer defasado. Na frente, hatch e sedã ganharam novos faróis, grade frontal redesenhada e novo para-choque, tornando-os parecidos com alguns modelos da Volkswagen. A parte traseira foi mantida sem retoques no hatchback, mas o sedã ganhou extensões da lanterna no porta-malas, lembrando a solução adotada no Honda Civic.
A maior evolução frente à geração anterior aparece justamente longe dos olhos de quem o vê pelas ruas. O interior foi completamente modificado, a começar pelo quadro de instrumentos sem velocímetro e conta-giros agrupados. Um volante de três raios substitui a antiga peça de quatro raios e traz elementos em preto brilhante, além de comandos de áudio. As saídas de ar redondas foram trocadas por elementos retangulares e o rádio agora é integrado ao console central.
A lista de equipamentos de série continua generosa, trazendo ar-condicionado, direção hidráulica, airbag duplo, freios ABS e rodas de liga leve. O novo J3 acrescenta travamento central das portas, chave-canivete, comandos de áudio no volante e quadro de instrumentos com tela de LCD.
O motor é o mesmo 1.4 com duplo comando variável de válvulas, entregando 108 cv apenas com gasolina – ainda não será desta vez que o carro poderá ser abastecido com etanol. Segundo a fabricante, o hatch acelera de 0 a 100 km/h em 11,7 segundos e chega aos 186 km/h, enquanto o sedã (ou Turin, se preferir) leva 0,2 segundo a mais para atingir os 100 km/h. O novo J3 tem preço sugerido de 35.990 reais e o J3 Turin sai por 37.990 reais.