A pista de Mugello, na Itália, depois de ter sido palco da nona etapa do campeonato mundial de MotoGP, serviu para mais um dia de testes oficiais ontem (16), quando todas as equipes e pilotos da categoria puderam testar novas soluções e mudanças em suas máquinas.
Lorenzo, depois de rodar 40 voltas, terminou o dia com o melhor tempo: 1’47″435, muito próximo da pole marcada sábado por Pedrosa (1’47″284). A Yamaha do espanhol utilizava a nova versão do motor M1, utilizado nos testes de Barcelona e alguns componentes de suspensão novos. O norte-americano Ben Spies, companheiro de equipe de Lorenzo, não pôde participar dos testes devido a uma intoxicação alimentar.
A Honda levou sua nova versão da RCV213V, com motor mais potente e alterações no chassi, para atender a demanda de Pedrosa e Stoner por mais velocidade. Tal demanda parece ter sido atendida, e os pilotos da HRC terminaram em segundo e terceiro com os tempos de 1’47″549 e 1’47″551 respectivamente. A dúvida é se este novo motor já poderá ser estreado na próxima etapa, de Laguna Seca, nos Estados Unidos, em 29 de julho.
A Ducati também testou mudanças em sua Desmocedici. Chassi e motor estão entre os itens que receberam novos ajustes, uma nova centralina de gerenciamento do motor também foi testada para suavizar as respostas do propulsor. Ao final do teste, Rossi foi ao chão, sem maiores consequências, e Hayden finalizou com o quarto tempo. Na sequência ficaram Dovizioso e Cal Crutchlow, da Monster Tech 3 (Yamaha).
Todas as equipes levarão alguma modificação para suas motos em busca de melhores resultados já a partir da próxima etapa. Resta esperar para ver quem trabalhou na direção correta.