A estradas brasileiras poderão ficar um pouco mais brilhantes (literalmente) com a chegada de dez unidades do caminhão Peterbilt 389, desembarcados na última quinta-feira (25) no porto de Paranaguá (PR).
As unidades foram importadas dos Estados Unidos, onde são produzidos, em conjunto por alguns colecionadores de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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A chegada foi revelada na página oficial da Portos do Paraná numa rede social, administradora do porto de Paranaguá. Segundo a postagem, os caminhões têm itens como cama de casal, TV e frigobar na cabine.
No entanto, como irão para colecionadores, dificilmente as unidades serão vistas em trabalho pesado pelas rodovias. O mais provável é que sejam mantidas imaculadas em galpões escondidos pelo país. Ainda assim, o desembarque de dez unidades dos cavalos mecânicos repletas de cromados gerou estardalhaço no porto paranaense.
Os Peterbilt 389 têm uma infinidade de configurações possíveis. Variam motores, transmissões e possibilidades de cabine. As unidades trazidas ao Brasil parecem ser idênticas, variando apenas na cor. Não há informações sobre o conjunto mecânico que equipa os modelos.
A série 389 foi lançada em 2006, sucedendo uma linhagem antiga dos caminhões da marca, hoje controlada pelo grupo Paccar. O modelo pode receber dois motores, um da própria Paccar, o MX-13, com 13 litros e até 510 cv, e um da Cummins, o X15, com 15 litros e cerca de 500 cv.
O fato é que todos contam com APU, um pequeno gerador responsável por garantir eletricidade quando os caminhões estão parados, um dos opcionais do modelo. E é um item fundamental: eles podem ser equipados com cama de casal, TV e frigobar na cabine.
QUATRO RODAS encontrou alguns donos das unidades importadas, que não quiseram se pronunciar. O preço de cada uma é um mistério, mas certamente o lote não saiu nada barato. Em conversão direta, uma unidade nos Estados Unidos já pode ultrapassar a casa do R$ 1 milhão. Com todos os impostos e taxas de importação, o valor pode subir estratosfericamente.
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