Magarigawa Club é autódromo exclusivo para milionários curtirem seus supercarros
Com pista assinada por Tilke e até spa com águas termais, o clube é o sonho dos donos de superesportivos
 
									Uma pista com mais de 20 curvas, vista para o Monte Fuji, casas de luxo e até sala de karaokê. Parece a descrição de um resort cinco estrelas, mas estamos falando de um autódromo — o Magarigawa Club, que fica na província de Chiba, no Japão, a cerca de uma hora de carro de Tóquio.
Inaugurado há dois anos, ele se apresenta como o primeiro circuito privado da Ásia voltado exclusivamente para entusiastas de carros de luxo. Só que, diferente dos autódromos tradicionais, não há planos para receber Fórmula 1, Super GT ou qualquer categoria profissional.
Sua proposta principal é criar um lugar seguro e reservado para que donos de superesportivos possam acelerar seus carros em paz — muitos deles, inclusive, sem qualquer experiência prévia em pista. Segundo a administração do clube, cerca de 70% dos membros nunca haviam dirigido em um circuito antes.
 
    Com 3,4 km de extensão, o traçado inclui 22 curvas e trechos com aclives de até 20% e descidas de 16%, aproveitando a topografia montanhosa da região. A pista foi projetada pelo escritório Tilke Engineers & Architects, conhecido por circuitos como os de Abu Dhabi e Jedá.
A construção foi iniciada em 2020, durante a pandemia e, por sorte, escapou de terremotos e tufões que poderiam ter comprometido o cronograma. O projeto foi idealizado por Kenzo Watari, CEO do Cornes Group, grupo japonês que representa marcas como Ferrari, Rolls-Royce e Lamborghini no país.
A ideia era criar um espaço que combinasse a paixão pelos carros com conforto e privacidade, tanto para os motoristas quanto para suas famílias. Por isso, o complexo também oferece restaurante gourmet, piscina com borda infinita, academia, spa com águas termais, salas de karaokê, lounge familiar, área para cães e playground.
Para se tornar membro, é preciso desembolsar ¥ 40 milhões (cerca de R$ 1,3 milhão) na adesão, mais uma taxa anual de ¥ 220 mil (em torno de R$ 7.300). Também é possível comprar uma das vilas no local, com valores entre ¥ 200 milhões e ¥ 800 milhões — o que representa algo entre R$ 6,5 milhões e R$ 26 milhões.
Quando não estão ocupadas, essas casas podem ser alugadas como suítes de hotel por até ¥ 200 mil a diária (cerca de R$ 6.300). Os boxes são climatizados e há espaço para até 300 veículos no estacionamento principal.
 
    Apesar de ter um alto valor de entrada, o clube ainda não deu lucro. Segundo os responsáveis, o ponto de equilíbrio, quando as receitas igualarem os custos operacionais e de construção, só deve ser atingido em 2048. Serão 25 anos de espera para que o investimento inicial, estimado em ¥ 35 bilhões (pouco mais de R$ 1,2 bilhão), comece a ser pago.
Como forma de sustentar as contas no presente, o Magarigawa aposta em eventos corporativos de alto padrão. Marcas como Lamborghini já utilizaram o espaço para receber convidados e apresentar novos modelos.
 
    Mesmo sem prometer retorno rápido, o clube continua expandindo. Novas áreas estão em obras e o número de associados deve crescer nos próximos anos. No Japão, onde os limites de velocidade são baixos e dirigir supercarros no trânsito urbano é quase impossível, o Magarigawa atende a uma demanda bem específica: oferecer um pedaço de estrada particular, sem blitz, sem trânsito e com vista para o Fuji.
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