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Menos exótico, novo C4 Cactus ganha suspensão hidráulica

Mais próximo do convencional, o modelo está pronto para ser vendido no Brasil em 2018

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 out 2017, 12h28 - Publicado em 26 out 2017, 21h06
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Dianteira mais agressiva (e convencional) é a principal mudança do C4 Cactus 2018 (Divulgação/Citroën)

Recebido com estranheza em 2014, o C4 Cactus caiu no gosto do público e já recebeu mais de 40 prêmios mundo afora. Agora, aos três anos, o crossover francês (que quer ser chamado de hatch) recebe sua primeira reestilização. E é com este novo visual que o C4 Cactus será vendido no Brasil já no início de 2018.

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Na traseira, o abandono dos airbumps fez com que as lanternas crescessem (Divulgação/Citroën)

Se antes guardava traços de um modelo conceitual, agora ele incorpora elementos mais comuns. Para a tristeza dos admiradores, o crossover abandonou elementos típicos como os airbumps laterais, bolsas de ar emborrachadas postas em pontos estratégicos da carroceria (sempre em cores contrastantes) para evitar possíveis riscos e amassados de pequenas batidas. Os airbumps estavam em destaque nas laterais, na parte central da traseira e em volta dos faróis. Agora, o recurso aparece de forma discreta apenas na base das portas.

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Com forte inspiração no novo C3, a dianteira ganha uma grande quantidade de grades e aberturas (de apenas duas no modelo anterior para seis no atual), como a formada pelo duplo chevron da marca que incorpora os leds diurnos e as das extremidades do para-choque, ao lado dos faróis de neblina.

Sem os airbumps, os faróis agora parecem maiores do que realmente são, uma vez que suas dimensões pouco mudaram. Na prática, a dianteira do C4 Cactus está mais agressiva, menos conceitual.

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Destaque do modelo anterior, as bolsas de ar emborrachadas agora estão apenas na porção inferior das portas (Divulgação/Citroën)

A traseira, que também perde a porção emborrachada, agora tem lanternas horizontais e retangulares iluminadas por leds, além do para-choque com novas aberturas nas extremidades e uma grande peça plástica sem pintura para reforçar os ares off-road do modelo.

Outra novidade, embora mais discreta, é a mudança da identificação do modelo: além da alteração da fonte utilizada, a sigla C4 passa da esquerda para a direita na tampa traseira e o sobrenome Cactus deixa de ser apresentado, aparecendo apenas na coluna C.

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Sem grandes novidades por dentro, o modelo segue com duas telas e poucos comandos físicos (Divulgação/Citroën)

Por dentro, as alterações são quase imperceptíveis, com uma discreta mudança no layout da central multimídia de 7 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay e a adoção de uma alavanca de câmbio convencional. Antes, o acionamento das marchas (quando com transmissão automática) era feito por botões, como nos Fiat automatizados mais recentes.

Os bancos ganharam espumas 15mm mais espessas e o isolamento acústico da cabine foi reforçado, mas as diversas combinações de cores e materiais utilizados no acabamento permanecem.

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Painel tem visual limpo; câmbio automático agora tem alavanca convencional (Divulgação/Citroën)

Se o visual do C4 Cactus se retraiu, em tecnologia o modelo teve grandes avanços. Ele passa a ter 12 sistemas de segurança ativos, entre eles a leitura de placas de velocidade, frenagem de emergência automática, alerta de mudança involuntária de faixa, alerta de atenção para o motorista com sugestão de parada para um café, assistente de partida em rampas, alerta de pontos cegos, câmera de ré, sistema semi-autônomo de estacionamento, chave presencial, entre outros.

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São diversas as combinações de cores, texturas e materiais utilizados no acabamento do C4 Cactus (Divulgação/Citroën)

O sistema de suspensão herdado do C5 AirCross merece destaque no C4 Cactus, prometendo um rodar suave e macio em baixas velocidades, com grande absorção dos impactos, mas firmeza em velocidades mais altas. Com duas câmaras hidráulicas (interligadas) nas extremidades e um pressurizador entre elas, o sistema, que dispensa atuadores eletrônicos, produz um trabalho em conjunto e um efeito de compressão e rebote ─ entenda, com todos os detalhes, clicando aqui.

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Na Europa, o modelo será oferecido com três opções de motores a gasolina (com 82, 110 e 130 cv) e um turbodiesel (100 cv). Variando de acordo com a motorização, a transmissão poderá ser manual de cinco ou seis marchas, ou automática de seis velocidades.

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Com reestilização, o modelo quer ser chamado de hatch (Divulgação/Citroën)
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