A Mercedes-Benz apresentou na noite do último domingo, 13 de janeiro, a nova geração do Classe C. O modelo foi mostrado em um evento restrito a convidados um dia antes de sua estreia oficial no Salão de Detroit, que abre suas portas à imprensa nesta segunda-feira. O carro foi mostrado pelo CEO da Daimler AG, Dieter Zetsche, após uma breve apresentação da cantora Kelly Rowland.
Maior e mais largo que seu antecessor, o Classe C tem visual nitidamente inspirado no novos Classe S e Classe E. O estilo clássico busca distanciá-lo do CLA, que agora ocupa o posto de menor sedã da linha. O modelo, aliás, é um grande sucesso nos EUA, onde as revendas têm fila de espera pelo carro.
Cheio de tecnologias vindas dos modelos mais caros da marca, o Classe C traz itens como sensor de fadiga (Attention Assist), assistência de frenagem de emergência (que freia o veículo automaticamente a até 50 km/h e impede colisões traseiras a até 40 km/h; se a velocidade for elevada demais, ele diminui a velocidade para reduzir a gravidade do impacto), piloto automático adaptativo, suspensão a ar (sendo o primeiro carro do segmento a contar com este item), sistema de visualização de câmeras em 360 gaus, estacionamento autônomo, leitura de placas de trânsito, entre outros itens.
Inicialmente, o Classe C será lançado em três versões e duas opções de motorização, sendo duas delas a gasolina e uma a diesel: C180 (156 cv), C200 (184 cv) e C220 BlueTEC (170 cv). Futuramente, o sedã ganhará novas opções de motorização, inclusive a diesel. Uma versão híbrida do tipo plug-in, com um motor a diesel de 204 cv e um motor elétrico de 27 cv, também está nos planos.
O sedã chega ao mercado brasileiro no segundo semestre deste ano, à tempo de ser a estrela da marca no Salão do Automóvel de São Paulo. A partir de 2016, o Classe C será produzido na futura planta da marca, em Iracemápolis (SP).