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Morre Ferdinand Piëch, pai de Audi Quattro, Bugatti Veyron e do Golf 4

Responsável pela aquisição de Bentley, Bugatti e Lamborghini pela VW, o executivo tinha 82 anos

Por Gabriel Aguiar
26 ago 2019, 19h38
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  • Ferdinand Piëch
    Ferdinand Piëch morre aos 82 anos na Bavária, Alemanha (Divulgação/Volkswagen)

    Morreu Ferdinand Piëch, neto de Ferdinand Porsche, que nasceu na Áustria em 1937 e ficará eternizado na memória dos fãs de automóveis como pai do Bugatti Veyron.

    Nos 82 anos de vida, o executivo foi o responsável por outros ícones, como os Audi Quattro e 100, que foram essenciais para a consolidação da marca no mercado de luxo.

    Audi Sport Quattro S1
    O Audi Sport Quattro S1 era uma das máquinas mais badaladas do Grupo B (Reprodução/Quatro Rodas)

    Em 1993, o austríaco assumiu o controle do grupo Volkswagen, onde conseguiu dançar entre dois extremos. Da racionalidade para reduzir custos à criação de carros icônicos.

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    Piëch antecipou a tendência que, anos depois, se tornaria regra na indústria: compartilhamento de plataforma. Então nasceram A3, Beetle, Bora, Golf e TT sobre a base PQ34.

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    Com o motor 1.8 turbo do A3, o GTI era vendido com 150 cv ou 180 cv, sendo o nacional mais potente daquela época (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    O neto de Porsche também ampliou o portfólio da empresa. Sob sua supervisão, os alemães compraram Bentley, Bugatti, Lamborghini e Rolls-Royce – depois vendida à BMW.

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    Mas há um fracasso no currículo do austríaco: feito para andar a 300 km/h sob calor de 50°C e com ar-condicionado a 22°C, o luxuoso Phaeton não convenceu clientes da VW.

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    Bugatti Veyron, um dos carros mais icônicos de todos os tempos (Divulgação/Bugatti)

    Fruto da teimosia de Piëch, como o malfadado sedã, o superesportivo Veyron foi criado para superar os 1.000 cv. E assim surgiu um dos veículos mais emblemáticos do mundo.

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    Em 2015, o executivo renunciou à presidência do conselho da VW após uma polêmica derrota: não conseguiu a demissão do CEO Martin Winterkorn e disse adeus à empresa.

    Desde então, dedicou seus dias a aproveitar a coleção de supercarros, que incluía dois Bugatti para o dia a dia. E em 25 de agosto, na Alemanha, se despediu de vez dos fãs de carros.

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