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Muito antes do carro autônomo

Sistemas mais inteligentes estão dando ao motorista a segurança de um carro comandado por computador

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 9 nov 2016, 14h26 - Publicado em 7 abr 2015, 19h19
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  • geral

    Apesar de cada vez mais frequentes nos noticiários, os carros autônomos ainda são vistos com

    desconfiança por motoristas e autoridades de trânsito. Na Califórnia, por exemplo, onde já existe legislação específica, os veículos autoguiados precisam ter os comandos tradicionais – como volante e pedais – e só podem circular com uma pessoa habilitada a bordo capaz de assumir o controle, se eventualmente for necessário.

    Entretanto, até a chegada de fato dos carros autônomos às nossas ruas, os automóveis convencionais terão tecnologias que permitirão a eles executar diversos comandos de forma independente, sem a intervenção do motorista. O principal campo de desenvolvimento nessa área é o da segurança. Equipados com sistemas eletrônicos capazes de monitorar o ambiente que cerca o veículo e de reagir automaticamente diante do risco de um acidente, os carros comuns poderão evitar uma colisão

    com a eficiência dos autônomos.

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    Segundo a americana TRW, que pesquisa o assunto, a evolução se baseia no aumento da sensibilidade dos sensores e da capacidade de processamento das centrais eletrônicas, o que permitirá a integração dos diferentes dispositivos de monitoramento e controle do carro.

    TRABALHO EM EQUIPE

    Até 2020, os sistemas eletrônicos estarão interligados para ajudar os motoristas

    GENTILEZA NO TRÂNSITO

    O detector de pontos cegos avisará o piloto automático sobre a aproximação lateral de outro veículo.

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    Assim, o freio poderá ser acionado para liberar o espaço a fim de permitir a manobra.

    FOCO ANTECIPADO

    Avisado pelo sensor de mudança de faixa que o carro está se desviando da trajetória, o sistema de freio poderá atuar para evitar obstáculo que se aproxime à frente.

    MEDIDA DE PREVENÇÃO

    Uma vez que identifique cansaço do motorista, o sensor de fadiga alerta à central eletrônica que aumentará a vigilância sobre o tráfego e antecipará as respostas às situações de perigo.

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    REAÇÃO EM CADEIA

    Sabendo que o carro não conseguirá frear a tempo de evitar uma colisão, o sistema de correção de rota, acoplado ao volante, provocará o desvio do objeto de forma autônoma.

    VISÃO GERAL

    Os radares passarão a medir as distâncias relativas dos diferentes objetos à frente para que as respostas dos outros sistemas do carro sejam mais precisas e adequadas.

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