Navio incendiado em alto mar tinha vários Rolls-Royce exclusivos a bordo
Fabricante dos carros mais luxuosos do mundo teve modelos feitos sob medida destruídos pelo incêndio no navio que pertence à BMW, sua dona
Alguns veículos da marca de carros mais luxuosa do mundo, a Rolls-Royce, estavam a bordo do Freemantle Highway, o navio cargueiro que pegou fogo na última semana. O cargueiro, que era de posse da BMW, carregava cerca de 3.783 veículos a bordo, saindo da Alemanha e com destino final o Egito
Por pertencer ao Grupo BMW, algumas centenas de carros de outras marcas que são subsidiárias da alemã também estavam embarcados. Modelos da Mini, da própria BMW e até mesmo, claro, alguns Rolls-Royce seguiam em entrega a clientes de outros mercados como o Oriente Médio. Um relatório também indicou que cerca de 350 veículos da Mercedes estavam na embarcação.
O incêndio ocorreu enquanto o cargueiro passava pela costa norte dos Países Baixos, fazendo com que autoridades locais fossem encaminhadas ao ponto no Mar do Norte para resolver o problema. Cerca de 24 tripulantes estavam a bordo. Houve apenas um óbito e todos os outros 23 ocupantes foram resgatados.
Ao contrário de alguns outros incêndios em cargueiros, as autoridades conseguiram apagar o fogo levar o Freemantle Highway para um porto na costa da Holanda antes que ele afundasse. De acordo com o jornal alemão Bild, 800 carros que estavam a bordo ainda estão intactos após recuperação bem sucedida do navio queimado.
Embora as causas do incêndio não tenham sido confirmadas, primeiros relatórios da Guarda Costeira ainda sugerem que o fogo tenha começado em um carro elétrico. Antes relatando a presença de apenas 25 carros elétricos, o relatório atualizado confirmou que haviam 500 EVs a bordo do cargueiro. Muito maior e desastroso — por conta de suas baterias inflamáveis — que o antigo número.
A Rolls-Royce já estaria em contato com os clientes afetados pelo incêndio. Por conta da produção altamente artesanal e sob medida dos carros da marca, é provável que seja impossível substituir as unidades danificadas por outras já feitas: seria necessário reconstruir cada modelo do zero. Além disso, pode haver uma reação em cadeia nas filas de espera da fabricante, que bateu recorde de vendas no ano passado.