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Nova geração do Duster terá lançamento adiantado para 2024

Com mudanças no motor e na plataforma para ficar mais eficiente, nova geração do SUV compacto estreará dois anos mais cedo

Por Eduardo Passos
19 out 2020, 16h42
Enquanto todos os outros Renault têm quatro airbags de série, nenhuma versão do Duster tem mais que os dois airbags.
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A Dacia pode antecipar o lançamento de uma nova geração do Duster, informou o site francês L’Argus. A informação veio após o comentário do diretor de produtos da romena, Marc Suss, que anunciou mudança do cronograma do SUV durante a apresentação do Sandero 2021.

Prevista para cumprir os oito anos de vida-útil que a Dacia costuma adotar, a segunda geração do Duster, lançada em 2018 na Europa e em março no Brasil, deverá passar o bastão mais cedo, em 2024. Ao invés de leves alterações técnicas e estéticas, a mudança dessa vez será profunda, incluindo nova motorização e uso da plataforma CMF-B da Aliança Renault-Nissan, em substituição à arquitetura B0.

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Entre os principais fatores dessa racionalização, há a difusão da plataforma CMF-B, fabricada pela Aliança. Ainda que seu custo unitário seja maior, a economia de escala torna sua adoção seja mais barata, dado que a CMF-B — além de estar presente em modelos como Clio, Captur e Arkana, além do Nissan Juke — também é usada nos novos Logan e Sandero. Além disso, a fábrica da Dacia em Pitesti, Romênia, recebeu benefícios fiscais para substituir seu maquinário e focar na nova arquitetura modular da holding.

Renault Duster Iconic 1.6 CVT 2021 (4)

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Indo além da matemática, a adoção da CMF-B também é importante para que o Duster se adeque ao rígido padrão Euro 7 de emissão de poluentes. O novo ciclo traz critérios mais rígidos de controle de emissões, além de um sistema aprimorado de medição. O caminho natural para cumprir essas normas é o uso de motores híbridos — aos quais a CMF-B oferece suporte.

Desse modo, o motor 1.5 Blue dCi diesel deve dar lugar ao E-Tech híbrido de 140 cv usado no Captur. Para reduzir ainda mais os custos alguns sistemas, como a recuperação de energia dos freios, deverão ser removidos. 

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Novo Spring marca a entrada da Dacia no mundo dos veículos elétricos (Dacia/Divulgação)
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Na prática, se tratará de um híbrido parcial (mild hybrid) baseado nos novos motores 1.2 TCe e 1.5 TCe, produzidos em parceria com a Daimler e já adequados à Euro 7.

A linha TCe vem sendo feita pensada na eletrificação e, além de contar com ciclo Atkinson, traz mecanismos como injeção direta, cilindros revestidos de plasma (a fim de reduzir atrito) e alta taxa de compressão aliada a mecanismos anti-detonação.

Renault Captur 2020
O Captur europeu vem ditando algumas tendências do novo Duster, incluindo plataforma e motor (Divulgação/Renault)
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Essa configuração deverá estrear ainda em 2022, no SUV com ‘jeitão’ de Scénic que a fabricante romena está preparando para substituir a minivan Lodgy. Quem espera a hibridização dos modelos nacionais, porém, deve se frustrar, já que a adoção dessa tecnologia segue distante dos planos da Renault no Brasil.

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