Lançado em 2019, o Volkswagen Jetta GLI chega agora a sua primeira reestilização. Agora é modo de dizer, já que ele está à venda, no Brasil, desde o mês de maio. O último sedã médio esportivo, que é fabricado no México, chega aqui em versão única com preços a partir de R$ 216.990.
A VW diz que ele foi totalmente renovado – o que leva a pessoas otimistas como eu a acreditarem que o carro é inteiramente novo, mas não é. É só uma reestilização.
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Na dianteira mudam para-choque e grade, agora do tipo colmeia. O friso vermelho já existia, assim como os faróis full LED. Na lateral, a única diferença está no design das rodas, que são diamantadas e continuam sendo de 18 polegadas.
E, na traseira, a novidade se resume ao para-choque, que também ganhou uma parte que reproduz a trama de colmeia, e às saídas de escapamento que eram redondas e agora são ovaladas. Assim como na dianteira, as luzes são full LED.
Sob o capô, o motor é o mesmo – e isso é bom. O 2.0 de quatro cilindros e 16V, tem turbo, injeção direta e comandos de válvulas variáveis na admissão e no escape.
A VW diz que recalibrou o mapa da injeção, para atender aos novos limites de emissões, mas as mudanças foram poucas e não amarraram o Jetta, diferentemente do “primo” Audi A3 Sedan, que ganhou em eficiência, mas perdeu em desempenho. O motor, que ganhou 1 cv de potência, passa de 230 para 231 cv. O torque, de 35,7 kgfm é o mesmo e permanece sendo alcançado nas mesmas 1.500 rpm.
Novidade maior está na transmissão. O câmbio continua a ser automatizado DSG mas com uma marcha a mais: eram 6, agora são 7 marchas. É uma nova caixa. E isso sim, trouxe ganhos ambientais, porque uma marcha a mais, permite o melhor escalonamento das relações, o que ajuda o motor a trabalhar em regimes mais baixos.
Por dentro, a sensação de que na dianteira o Jetta é um carro e na traseira é outro, que havia na versão anterior, permanece. Isso se deve ao acabamento, que na frente da cabine, tem material macio ao toque, no painel, com frisos e apliques nas portas, e superfícies preto brilhante no console, e atrás, só existe plástico rígido.
A boa nova fica por conta da central multimídia VW Play, com conexão sem cabo para os sistemas Apple CarPlay e Android Auto, e HD interno de 10 GB, acompanhada de carregador de celulares por indução, e o volante multifuncional, com teclas touch, trazidas da linha de elétricos da VW, ID.
O teto solar, que era opcional, agora vem no pacote de série, assim como seis airbags, ar-condicionado digital dual zone, bancos elétricos, com aquecimento e ventilação na dianteira, sensores de chuva e crepuscular, retrovisores externos com desembaçadores e o interno fotocrômico, chave presencial, ACC com função Stop and Go, frenagem de emergência e frenagem pós colisão.
A VW fala em acelerações de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos e máxima de 249 km/h. E deve ser isso mesmo: nós testamos a versão anterior em nossa pista e ela fez de 0 a 100 em 6,9 segundos. O novo GLI ainda não foi para a nossa pista de testes.
O carro tem trocas no modo manual, no volante. E quatro modos de condução: Eco, Comfort, Sport e Individual, que modificam as respostas do acelerador, do câmbio e da direção. São 3 anos de garantia, com as 3 primeiras revisões grátis. e em duas novas cores. Além dos tradicionais Branco, Preto e Cinza, o Jetta GLI também pode ser vermelho Kings e ou azul Rising, ambas metálicas.
Ficha técnica – Volkswagen Jetta GLI
Preço: R$ 216.990
Motor: diant., 4 cil. 16V, injeção direta, turbo, 1.984 cm³; 231 cv a 5.000 rpm, 35,7 kgfm a 1.500 rpm
Câmbio: automático, 7 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica Suspensão: ind. McPherson (diant.), multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 225/45 R18
Dimensões: comprimento, 474,7 cm; largura, 203,7 cm; altura, 147,8 cm; entre-eixos, 268 cm; peso, 1.476 kg; porta-malas, 510 l; tanque, 50 l
Desempenho: 0 a 100 km/h, 6,7 s (dado de fábrica)