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O Civic tão resistente que liga até com Mentos e Coca no lugar do óleo

Contra Focus e 206, sedã mostra por que carros japoneses têm reputação tão melhor que franceses e americanos em teste de resistência do motor sem óleo

Por Renan Bandeira
5 jul 2020, 07h00
Teste de destruição (7)
Mat Watson e os três veículos do teste (Carwow/Reprodução)

Que tal um teste de durabilidade colocando motores para funcionarem sem óleo? Parece loucura, mas foi o que fez Mat Watson, piloto de teste do site inglês Carwow.

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Ah, e não apenas isso. Watson também retirou todo o líquido de refrigeração do motor para a prova de resistência.

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Os veículos escolhidos para realizar o teste de destruição foram: Honda Civic, Ford Focus e Peugeot 206 – todos destinados ao mercado europeu.

O primeiro passo para o início da prova foi realizar a sangria do cárter para esgotar o óleo dos motores dos três veículos. Logo em seguida foi retirado todo o líquido refrigerante dos motores.

Teste de destruição (2)
Com cronômetro na mão, não demorou muito para o primeiro veículo desligar (Carwow/Reprodução)

Com os carros alinhados e motores secos, a produção adicionou pedras aos pedais de acelerador para que os veículos mantivessem uma aceleração constante – cortando os giros –, sem que fossem necessário funcionários estarem dentro dos veículos.

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Com ajuda da produção, os três modelos foram ligados de forma simultânea. Watson acionou o cronômetro para saber qual dos motores funcionaria mais tempo a seco.

Teste de destruição
Motor do Ford morreu com 20 segundos de prova (Carwow/Reprodução)

Com 20 segundos de teste, o motor do Ford Focus apagou. Logo em seguida, aos 45 segundos, foi a vez do Peugeot 206 morrer. Mas o Honda seguiu funcionando normalmente.

O Civic já havia resistido por dois minutos quando Watson resolveu conduzir o veículo. Após dirigir em círculos por mais quatro minutos, um estouro seguido de uma bola de fumaça na parte inferior do motor fez o veículo desligar.

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Teste de destruição (3)
O Honda Civic parou de rodar com 6 minutos e 22 segundos de teste (Carwow/Reprodução)

O teste parecia ter chegado ao fim, mas o piloto adicionou balas de menta e refrigerante de cola nos reservatórios de óleo e do sistema de arrefecimento do modelo japonês.

Resultado? O veículo voltou a funcionar! Mas, desta vez, não resistiu por muito tempo. Chegou a percorrer alguns metros, mas o motor logo apagou em definitivo.

Um fator pode ter ajudado o Honda a ter desempenho superior aos outros modelos do teste é o uso de tuchos mecânicos e óleo mineral.

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O site inglês não especifica qual motor o Civic testado utilizava. Caso seja igual ao brasileiro, porém, é certo que o propulsor em questão trabalhava com esses elementos.

Teste de destruição (6)
Watson adicionando refrigerante e balas no motor do Honda Civic (Carwow/Reprodução)

Diferentemente dos tuchos hidráulicos – presentes nos outros motores do teste –, os mecânicos utilizam pastilhas para diminuir o atrito com o came do motor e não óleo, como nos hidráulicos.

Isso permite ao motor rodar por mais tempo “a seco”. Já nos outros veículos, os tuchos seriam prejudicados pela falta do óleo.

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Além disso, a utilização do óleo mineral a longo prazo faz acumular borra nos componentes internos do motor, o que poderia facilitar de alguma forma o funcionamento do motor sem óleo. Mas esta parte é só uma teoria.

De acordo com o vídeo, o teste de destruição foi realizado apenas porque os veículos em questão seriam destinados à sucata.

Vale lembrar que óleo e líquido refrigerante são elementos fundamentais para manter o bom funcionamento dos motores a combustão, portanto não faça isso em casa.

A não ser que você queira fundir o seu motor, tomar um prejuízo de alguns milhares de reais e ainda arriscar sua integridade física…

Colaborou Henrique Rodriguez.

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O Civic tão resistente que liga até com Mentos e Coca no lugar do óleo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
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