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Peugeot 2008 decepciona em crash-test e é menos seguro que o 208

Nova geração do SUV compacto recebeu apenas uma estrela no teste de colisão do Latin NCAP, nota pior do que o hatch

Por Nicolas Tavares
Atualizado em 5 jun 2025, 13h31 - Publicado em 5 jun 2025, 12h07

Depois do Peugeot 208 ter recebido somente duas estrelas das cinco possíveis no teste de colisão do Latin NCAP, chegou a vez do 2008 passar pela a avaliação. A segunda geração do SUV compacto foi ainda mais criticado, mostrando-se ser menos seguro que o hatchback, o que lhe rendeu só uma estrela.

O Latin NCAP afirma que o Peugeot 2008 mostrou uma proteção boa para o passageiro, porém fraca para o motorista, principalmente na região do peito. A proteção na área das pernas foi considerada adequada, por conta da chance da estrutura atingir o condutor. A entidade também criticou a estrutura do habitáculo, dizendo que não conseguiria suportar uma carga maior, sendo considerada instável.

O SUV perdeu muitos pontos por ter somente quatro airbags de série na maioria das versões, ponto que foi muito criticado pela associação. Apenas o 2008 GT tem airbags de cortina para proteger a cabeça, e, por conta da sua pequena participação nas vendas, não realizaram o teste de colisão lateral contra poste, perdendo a chance de pontuar. Teria ajudado na nota final, pois o SUV se saiu bem no impacto lateral contra barreira móvel, recebendo todos os pontos possíveis.

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O Peugeot 2008 não foi bem na proteção infantil. A ONG explica que identificou um resultado ruim na região do peito da criança de um ano e meio e na área da cabeça do boneco simulando uma criança de três anos. As versões mais básicas não tem a opção de desativar o airbag do passageiro, impossibilitando colocar uma cadeirinha infantil voltada para trás.

A proteção passiva para pedestres foi considerada boa de forma geral, com uma avaliação pior na área da coluna A e do para-brisa. O que afetou sua nota foi a falta de frenagem automática de emergência de série, por ser um item oferecido somenten as versões mais caras.

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O mesmo aconteceu com os assistentes de segurança, deixando de pontuar em diversos itens por serem equipamentos disponíveis apenas como opcionais. Por exemplo, zerou no alerta de ponto cego e assistente de permanência em faixa. O desempenho do controle de estabilidade foi bem avaliado, realizando o teste do alce a 90 km/h.

Procurada pela reportagem, a Stellantis enviou a seguinte nota:

“A Stellantis reforça seu compromisso com a Segurança Veicular e que seus modelos comercializados atendem todas as regulamentações vigentes, bem como protocolos internacionais, estando seus veículos devidamente homologados. A segurança de um carro é um conjunto pensado desde o início do desenvolvimento, e vai muito além da oferta individual de itens de segurança ativa e passiva. Vale destacar que o veículo está disponível em diferentes versões e níveis de equipamentos. Informamos, ainda, que a empresa não financia nem patrocina as avaliações realizadas pela entidade.”