A gente tenta não ser repetitivo, mas o longo período de pandemia, a falta de semicondutores e o constante aumento de preços de tudo, inclusive dos carros, nos obriga a reafirmar: em momentos de crise econômica, tão importante quanto economizar é comprar corretamente.
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Reforçamos isso na edição de agosto de QUATRO RODAS, que começa a chegar às bancas nesta sexta-feira (20).
No Melhor Compra 2021, cada um de nossa equipe, a cada passo do processo de escolha dos carros contemplado e da apuração de custos, considera a vida real. Afinal, quem nunca perguntou a um amigo: “Qual carro é a melhor compra para mim?”. Tem sempre alguém com a resposta na ponta da língua. Mas aí vem outro e faz o alerta: “Esse desvaloriza muito”. O outro diz “O seguro dele é caríssimo”, “Se tiver que trocar um farol, está lascado”.
Quatro Rodas
Clique e AssineA escolha de cada carro não contempla apenas o desempenho, o consumo, pacote de equipamentos e o preço de cada carro. Custos com seguro, revisões e também das peças mais utilizadas na manutenção do veículo são levados em consideração. Vivemos um momento econômico tão peculiar que não são poucos os carros que tendem a valorizar no primeiro ano de uso.
Mas não dá para se deixar enganar: há carros que parecem interessante à primeira vista, mas que podem trair seu bolso (e suas economias) na primeira parada na oficina.
As novas picapes
Está interessado em comprar uma picape, mas não quer gastar mais de R$ 200.000? Preparamos um dossiê sobre as novas picapes compactas e intermediárias que estão à caminho.
Tem opções para todos os bolsos: da VW Saveiro, que será reestilizada mais uma vez, à mexicana Ford Maverick, que já tem versões definidas para serem vendidas no Brasil, passando pela Hyundai Santa Cruz e pela novíssima geração da Chevrolet Montana.
Briga entre familiares
Audi RS Q3 Sportback e Porsche Macan GTS miram nos compradores de SUVs esportivos, mas talvez de gostos distintos. Os Porsche tem posicionamento diferente dos Audi dentro do Grupo VW, mas quis o destino que esses dois carros tivessem desempenho equivalente e preços iguais. De qual lado você fica?
Nissan Versa Sense: ainda há espaço (e compradores) para um sedã compacto com aspecto de carro básico e câmbio manual?
JAC E-JS1: as boas surpresas do carro elétrico mais barato do Brasil, que usa plataforma do velho JAC J2, mas que foi atualizado com a Volkswagen.
Mercedes E 300: atualizado, sedã mostra que conforto e tecnologia ainda são mais importantes que a esportividade. Mas cobra caro por isso.
Alfa Romeo Giulia GTAm: pegue um dos sedãs de luxo mais bonitos da atualidade e coloque nele um motor V6 2.9 biturbo e tudo que há de melhor para ele ser rápido. Pois é…
E tem mais: Como é fabricada a carroceria do seu carro; Os golpes nas vendas de carros pela internet; Problemas na suspensão do Caoa Chery Arrizo 5; o guia definitivo para comprar um Toyota SW4 usado
Carta ao leitor: Aqui se faz jornalismo
Para aplicar as economias, as pessoas procuram instituições seguras. Quando precisam ir ao médico, buscam alguém de confiança. Muitas vezes, ouvem mais de um profissional para ter certeza do diagnóstico. Na hora de se informarem, porém, não pensam duas vezes para acreditar na primeira notícia que veem na tela do celular ou do computador. Mesmo que essa informação tenha grande importância para sua saúde ou a de suas finanças.
Quando terminamos os vídeos em nosso canal no YouTube, costumamos fechar com a frase “Aqui se faz jornalismo”, para as pessoas saberem que a informação que estão recebendo foi apurada e transmitida por profissionais preparados e conscientes de sua responsabilidade.
Depois que os meios digitais acabaram com a exclusividade da comunicação feita pelos jornalistas e seus veículos tradicionais, essa ressalva se tornou mais necessária, porque não dá para acreditar em tudo o que se veicula por aí.
Jornalistas, quando se formam, fazem um juramento em que se comprometem com a verdade, prometendo não mentir, omitir, distorcer e manipular dados ou subordinar a informação a interesses outros que não sejam os dos cidadãos. Não estou dizendo que antes do advento da internet não era necessário ter atenção na seleção das fontes de informação e nem que pessoas com outras formações não possam fornecer informações corretas, apuradas de forma isenta, responsável, criteriosa, ética, independente.
A questão é que nem todos os produtores de conteúdos têm esse compromisso ou se identificam com o propósito jornalístico porque nunca se preocuparam com isso, nunca refletiram sobre essas questões ou receberam
formação para isso. Existem também pessoas que publicam movidas por gosto, simpatia, pontos de vista ou interesses. E há quem faça propaganda de produtos e serviços. O que não está errado, desde que esse viés fique devidamente claro. Sem falar nas conhecidas fake news. Se o público não faz seu próprio filtro, acaba aceitando a informação como sendo conteúdo jornalístico.
Certa vez, li a declaração de um analista da imprensa dizendo que a informação veiculada na internet, de modo geral, ficaria restrita às pessoas comuns, enquanto as que precisam de informação para tomar decisões consumiriam conteúdo pago de fontes reconhecidamente sérias e competentes. Ele não explicou quem seriam as pessoas do segundo grupo, mas imagino que se referia a empresários, estudiosos, gestores de grandes negócios e de almas. Mas gente comum também toma decisões que afetam a própria vida. Portanto, todos precisam de informação de qualidade, como a que nós nos esforçamos para fornecer a você.
Boa leitura!
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