Quantas vezes você não abriu uma notícia sobre automóveis nesta quarentena e se deparou com a informação de que a pandemia do coronavírus afetou tais e tais lançamentos? Muitas, provavelmente.
Pois esta é mais uma dessas reportagens, desta vez abordando o atraso na chegada da nova geração do Peugeot 208, que será fabricada na Argentina e virá importada de lá para o Brasil.
Conforme apurado por QUATRO RODAS, o grupo PSA decidiu adiar o lançamento, antes previsto para ocorrer em junho. O novo mês estabelecido, por enquanto, é setembro.
Segundo nosso parceiro Autos Segredos, o novo 208 será inicialmente comercializado em versões com o já conhecido motor 1.6 quatro-cilindros naturalmente aspirado flex de 118 cv e 16,1 kgfm.
Na versão de entrada, Like, ele estará aliado a um câmbio manual de cinco marchas. Nas demais configurações (Active, Allure e Griffe), usará caixa automática de seis relações.
A variante de apelo esportivo GT Line deve voltar à vida para enfim estrear o tão aguardado propulsor 1.2 três-cilindros turbo flex com injeção direta, rendendo cerca de 130 cv e mais de 20 kgfm de torque.
Ainda não está certo se ela será lançada junto com o restante da gama ou se ficará para 2021. O que já parece claro é que não haverá variações equipadas com o 1.2 aspirado de 90 cv.
Outra surpresa é a possível chegada da versão elétrica e-208, já flagrada por QUATRO RODAS. Ela tem 136 cv e 26,5 kgfm, e suas baterias de 50 kWh proporcionam uma autonomia estimada de 340 km (ciclo WLTP).
Esta última opção, porém, não terá produção na América do Sul e virá importada da Europa. É justamente isso que pode empacar seu lançamento, tendo em vista a abrupta desvalorização do real nos últimos tempos.
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