A realidade virtual tem influenciado, cada vez mais, campos como o da medicina, do treinamento militar e, claro, dos games. Dispositivos como Gear VR, da Samsung, e o Cardboard, do Google, tornaram a tecnologia mais democrática, e isso é apenas o começo.
Para aproveitar ao máximo aquilo que a realidade virtual oferece, não basta envolver apenas os olhos e os ouvidos dos jogadores – é preciso incluir seu emocional também. Pensando nisso, o Instituto Max Planck de Biologia Cibernética, na Alemanha, criou o simulador CableRoot, revelado nesta semana durante a Driving Simulation Conference & Exhibition em Tübingen.
Inspirado em jogos de corrida e simuladores de voo, o CableRoot é composto por uma espécie de gaiola em formato poliédrico, suspensa por um sistema de oito cabos em uma sala de 200 m³. Os cabos estão conectados a motores que geram um total de 467 cavalos de potência, suficientes para movimentar a gaiola de 79 quilos e causar frio na barriga a quem quiser experimentar a sensação.
Durante a simulação, o jogador deve usar um par de óculos sem fio, conectado a um sistema óptico de rastreamento, e um controle apropriado, que depende da realidade escolhida. O ClabeRoot também permite aos jogadores vivenciar situações que realmente aconteceram, como uma corrida qualquer por Silverstone ao lado de Lewis Hamilton, por exemplo.
Pode levar algum tempo até que o simulador seja usado para fins, digamos, recreativos. Por ora, o protótipo será testado e utilizado apenas para a realização de pesquisas, mas para aqueles com dinheiro e espaço suficientes, o CableRoot pode se tornar uma forma de diversão mais “radical” no futuro.
Confira o vídeo abaixo para ver o simulador em pleno funcionamento:
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