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Tesla quer usar tecnologia espacial para fazer carro voar

Novo Roadster terá pacote opcional com 10 foguetes a ar comprimido que prometem melhorar seu desempenho

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jan 2019, 20h29 - Publicado em 11 jan 2019, 19h47
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  • Tirando a propulsão elétrica, o Tesla espacial foi todo feito pela Lotus
    Este Tesla Roadster da geração passada está na órbita da terra a 72 mil km/h (Divulgação/Tesla)

    Elon Musk não estava brincando quando anunciou, por meio de sua conta no Twitter, que o novo Tesla Roadster será capaz de voar usando tecnologia empregada nos foguetes da SpaceX.

    Isso não tem a ver com o antigo Tesla Roadster de uso pessoal que Musk enviou para o espaço no ano passado – e que agora está no espaço a mais de 72 mil km/h.

    Ele quer fazer a nova geração do esportivo flutuar de verdade.

    Tesla quer usar tecnologia espacial para fazer carro voar
    Nova geração do Roadster deverá entrar em produção no final de 2019 (Divulgação/Tesla)

    Tudo começou quando o bilionário retweetou um vídeo do DeLorean DMC-12 de “De Volta para o Futuro” flutuando no ar. “O novo Roadster poderá fazer algo parecido com isso”, disse Musk.

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    Depois, deu mais detalhes sobre a empreitada a um seguidor que disse acreditar que ele não estava brincando.

    A nova geração do esportivo elétrico da Testa terá impulsores de ar pressurizado desenvolvidos à imagem e semelhança do sistema usado no foguete Falcon 9 para pressurizar a querosene e o oxigênio armazenado em seus tanques de combustível. O carro, porém, usará apenas ar comprimido.

    Tesla Roadster 2
    Esportivo chega aos 100 km/h em 1,9 s (Tesla/Divulgação)
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    Em junho, Elon Musk afirmou que o Roadster teria um pacote opcional SpaceX com até 10 pequenos foguetes. Eles ficariam espalhados pelo carro com a missão de ajudá-lo a acelerar e frear mais rápido, e também melhorar a forma como ele ataca as curvas. O mais legal, porém, será fazer o carro flutuar a alguns centímetros do asfalto.

    Não que o Tesla Roadster precise de impulso extra. A versão convencional, que deverá entrar em produção no final deste ano, tem três motores elétricos: um no eixo dianteiro e dois no traseiro. Juntos, geram 1020 mkgf de torque – o Bugatti Chiron tem  163,2 mkgf de torque máximo.

    Tanta força resulta em números de desempenho assustadores. Este novo Roadster precisa de 1,9 segundo para acelerar de 0 a 96 km/h (60 mph), chegando aos 160 km/h em 4,2 segundos.

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    Tesla Roadster 2
    Reservatório de ar comprido ficará no lugar do banco traseiro (Tesla/Divulgação)

    Mas Musk está empolgado para fazer seu novo esportivo voar, literalmente. O ar ultra-pressurizado seria armazenado em tanques de kevlar, aço e fibra de carbono (Composite Overweapped Pressure Vessel, COPV) no lugar onde ficaria o banco traseiro. 

    É um sistema bastante complexo, ideal para mostrar para os amigos. Mas Elon Musk foi pragmático ao ser questionado sobre a legalidade do uso dos foguetes.

    “Não creio que a lei previu essa situação. Durante um tempo será legal”. O empresário não deu pistas de quanto custará a brincadeira.

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