Jaguar XJ6
Mais do que dois bocais, o sedã vendido durante nada menos que 24 anos (com sutis modificações) tinha dois tanques. Somando 105 litros, eles eram alimentados por entradas cromadas próximas às colunas traseiras, junto à tampa do porta-malas. Tinha até chave comutadora à la avião no painel para trocar de tanque.
Cadillac 1948
Esconder o bocal do tanque sob a lanterna é uma sacada da Cadillac que vinha desde o modelo 1941. Mas foi a linha 1948 que introduziu o maior ícone de estilo da marca, o rabo-de-peixe. As barbatanas, assim, terminavam nas lanternas e sob a do lado esquerdo estava o bocal, artimanha que durou até 1956.
Ford Focus
Talvez à primeira vista você não encontre onde está o acesso ao tanque do Focus hatch europeu e americano. Mas olhe com atenção a junção do para-choque traseiro com a lateral. Emoldurada pela lanterna, lá está a tampa que outros fabricantes não sabem onde colocar.
Mercedes-Benz Série 200
Discrição era a marca do carro conhecido por W114 e W115 (1968 a 1976). Era abastecido pela portinhola entre a placa e a lanterna direita. Como a placa alemã era larga, passava despercebida; já nos EUA, ficava evidente.
Nissan Livina
Na década passada, o advento da tecnologia flex fez com que algumas montadoras adotassem soluções curiosas para o abastecimento do hoje quase extinto tanquinho de partida a frio. O New Civic ganhou outro bocal do lado oposto ao do tanque principal. Já o Nissan Livina (foto) recebeu uma abertura na base do para-brisa.
Ford Corcel
Nos seus 18 anos de vida, o Corcel sempre foi fiel a uma peculiaridade: o bocal atrás da placa traseira, que precisava ser rebatida para baixo para revelar o segredo. Criou-se até uma tradição, seguida depois pelo Opala 1980 e pelo Del Rey, este um derivado do Corcel.
Ford Modelo T
Eleito o Carro do Século, tem tudo de diferente do que estamos acostumados. A velocidade écontrolada com o pedal esquerdo, a ré com o central e o pedal direito serve de freio. E o tanque? Basta levantar o assento do motorista para deparar com o reservatório de 38 litros.
Opala Diplomata
Para 1988, a Chevrolet redesenhou o Opala. Seguindo modismo da época, as lanternas doDiplomata formavam um conjunto ótico que ia de lado a lado da traseira – embora só os cantos acendessem. Era esse elemento que, no centro, ocultava o acesso ao tanque.
VW Fusca
No passado, qualquer um sabia abastecê-lo. Hoje os novatos podem até demorar a achar o acesso ao tanque no porta-malas dianteiro, comum nos antigos carros de motor traseiro. Inusitado era o medidor de combustível no início: uma régua inserida no tanque.
Chevrolet Chevette
A forma de abastecer o compacto de 1973 era sua solução mais original. Na carroceria, não havia sinal externo de onde ficava o bocal. Pudera. O esconderijo era a falsa saída de ar na coluna traseira direita, mantida ao longo de seus 20 anos.