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Top Ten: esportivos renegados

Os esportivos rejeitados pelos fãs - e até pela própria marca

Por Redação
Atualizado em 27 Maio 2018, 23h10 - Publicado em 2 jan 2016, 05h30
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  • 1) Pontiac Fiero

    Pontiac Fiero
    Pontiac Fiero (Divulgação/Internet)

    Em 1984, a marca queria um carro mais econômico que o Firebird. Veio então o Fiero, esportivo de dois lugares e motor traseiro de 92 cv. Apesar do design nervoso, o pobre cupê mal atingia 160 km/h, além de ter tido problemas ao compartilhar peças de outros carros da GM.

    2) Cadillac Allanté

    cadillac allante
    Cadillac Allanté (Divulgação/Chevrolet)

    O conversível de 1986 tinha lá seus encantos, mas cobrava alto por isso. Com um V8 e design da Pininfarina, era caro porque a carroceria ia de avião da Itália para os EUA. E não era páreo para o luxuoso Mercedes SL, mais bonito e potente.

    3) Ford Mustang II

    ford mustang II 1978
    Ford Mustang II (Divulgação/Ford)

    A crise do petróleo atingiu os muscle cars nos anos 70. Para manter na ativa o forte nome Mustang, a Ford lançou em 1973 a segunda geração, um carro menor e econômico, e tirou pela primeira vez os V8, o que revoltou seus fãs e derrubou as vendas em 50%. A marca até trouxe de volta o V8 na versão Silver Ghia, em 1975, mas já era tarde.

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    4) Maserati Kyalami

    maserati kyalami
    Maserati Kyalami (Divulgação/Maserati)

    Quando a De Tomaso comprou a marca italiana, em 1975, ela criou um cupê que tinha motor próprio, mas usava a base do De Tomaso Longchamp para baixar custos. Os puristas o rejeitaram: para eles, não era um legítimo Maserati.

    5) Porsche 914

    porsche 914
    Porsche 914 (Divulgação/Porsche)

    Projetado e vendido em conjunto com a VW em 1969, ele deveria popularizar a marca esportiva. Com motor Porsche de 110 cv ou VW de 80, ele era caro – mais que um Datsun 240 Z de 150 cv. A revista inglesa Car não perdoou: disse que era um ótimo carro, mas como compra não podia ser levado a sério.

    6) Buick Reatta

    buick-reatta
    Buick Reatta (Divulgação/Buick)

    Afamada por produzir grandes sedãs requintados, a Buick resolveu apostar num esportivo de dois lugares, em 1988. Mas os compradores da marca, acostumados com seus grandalhões de luxo, simplesmente o ignoraram: vendeu só 25% do previsto.

    7) Pontiac GTO

    pontiac gto 2004
    Pontiac GTO (Pontiac/Internet)

    Para brigar com o Ford Mustang, em 2004 a GM importou da australiana Holden o Monaro, versão cupê do Commodore (o Omega importado para o Brasil). E resgatou um nome clássico: Pontiac GTO. Isso não enganou os entusiastas, que também não gostaram do desenho antigo, de 1997.

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    8) Ferrari Dino

    ferrari dino
    Ferrari 246 Dino (Reprodução/Ferrari)

    Projetada para ser mais barata e rivalizar com o Porsche 911, ela trazia um bom motor de 180 cv. Só que era um V6. Os fãs da marca, habituados ao V12, acharam um disparate. Para piorar, ela tinha uma marca própria (o nome era Dino 206 GT) e, por isso, não tinha o cavalinho da Ferrari no capô.

    9) Ford Thunderbird

    Ford Thunderbird 2002
    Ford Thunderbird (Divulgação/Ford)

    Com a moda do design retrô vendendo bem nos EUA, como no caso do New Beetle, a Ford ressuscitou um sucesso dos anos 50. Com plataforma e motor dos modelos das suas marcas Lincoln e Jaguar, o Ford T-Bird perdeu a identidade e só foi fabricado de 2002 a 2005.

    10) Alfa Romeo 155

    Alfa-Romeo-155
    Alfa Romeo 155 (Divulgação/Alfa Romeo)

    Dona da Alfa, a Fiat queria um substituto para o sedã 75. Assim nasceu o 155, em 1992. Ele tinha pegada esportiva e personalidade, mas usava a plataforma Tipo Tre, a mesma do Fiat Tempra e do Lancia Dedra. Foi o suficiente para os alfistas da época torcerem o nariz. O tempo, porém, lhe deu o devido valor.

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