Top ten: os recalls mais estranhos
Teia de aranha, emblema trocado, adesivo sem cola: já teve cada recall por aí...
Atendimento personalizado
Em 2014, a GM foi responsável pelo maior número de carros envolvidos em recalls nos EUA – quase 29 milhões de veículos. Já a Koenigsegg notabilizou-se pelo oposto: chamou por lá só uma unidade, um Agera modelo 2012. E o defeito nem era tão grave assim: o monitor de pressão dos pneus demorava a indicar um dos sensores.
Cinto muito
Ao importar o M100, a Effa Motors trouxe alguns com cinto traseiro diagonal. Como a lei brasileira exige o de três pontos, em 2010 convocaram 900 carros para checar: ela nem sabia quais estavam irregulares.
Essa não colou
Freio fantasma
Na Inglaterra, Peugeot, Citroën e Renault fizeram em 2011 um recall de freio devido a uma adaptação malfeita: ao realocar a direção na direita, o passageiro poderia frear o carro se pressionasse o piso com força.
Partida autonôma
Subaru XV, Legacy, Outback e Impreza (2010 e 2013) equipados com sistema de partida remota ligavam sozinhos se a chave caísse no chão. Não deu outra: chamaram mais de 47.000 carros para o conserto.
Mulher no comando? Nunca!
Nos anos 90, a BMW convocou um recall dos sedãs da Série 5 para trocar a voz feminina do GPS por uma masculina. A razão era o mais puro sexismo: os alemães se negavam a receber ordens de direção de uma mulher.
Fogueira das vaidades
A Volkswagen americana teve de trocar o sistema de aquecimento dos bancos dianteiros de 94.000 Jetta porque eles aqueciam demais: causaram um total de 287 queimaduras e até 500 incêndios.
Carro do homem-aranha
Nos EUA, o condensador de ar-condicionado dos Toyota atraía aranhas por ficar em local escuro e úmido. Assim, havia risco de a teia bloquear o tubo de drenagem e acumular água no módulo que podia acionar o airbag.
Esqueceram de mim
Em 2011, o recall do Chevrolet Sonic só ocorreu porque um cliente americano ouviu um ruído estranho nas rodas. Motivo? Descobriu-se depois que 4.873 unidades saíram da fábrica sem pastilhas de freio.