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Toyota, Honda, Suzuki e Mazda são pegas por falsificarem testes de carros

Desde de emissões a testes de segurança, as empresas foram flagradas pelas autoridades japonesas por omitirem resultados

Por Lucas Parente
5 jun 2024, 09h00

Após o escândalo nos testes de segurança da Daihatsu, o Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo (MLIT) do Japão lançou uma prática de investigação sobre outras montadoras nacionais desde 2014.

Após investigações, a Toyota, Honda, Mazda e Suzuki admitiram conduta fraudulenta em pedidos de homologação para determinados modelos. Como resultado, as empresas foram forçadas a produção, exportação e vendas dos veículos afetados.

Começando pela maior montadora japonesa, a Toyota afirmou ter apresentado dados falsos em testes de segurança de pedestres e ocupantes dos modelos Fielder, Axio e Yaris Cross, todos ainda estão em produção. Além disso, investigações internas apontam adulterações em testes de colisão para alguns modelos que já não são mais fabricados, como O Crown, Isis, Sienta e Lexus RX.

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O Toyota Yaris Cross está em testes no Brasil desde o ano passado e deve chegar ainda este ano (Guilherme Guz/Quatro Rodas)

Apesar dos problemas, a Toyota afirma que, após verificação interna, confirmou todos os regulamentos de segurança para os veículos afetados, portanto não há necessidade de nenhuma ação por parte dos proprietários.

Já a Mazda revelou que o software de controle do motor roadster MX-5 RF e do subcompacto Mazda2 foi reescrito durante os testes oficiais de produção. A montadora também aplicou modificações indevidas em testes de colisão dos descontinuados Atenza, Mazda6 e Axela. Porém, segundo a empresa, esses modelos atendem aos padrões de segurança.

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Mazda MX-5 RF (Divulgação/Mazda)

A Honda também passou por uma investigação interna e foi revelado declarações falsas em testes de ruído em 22 modelos descontinuados. A vasta lista conta com nomes como: Honda Fit, CR-V, Accord, NSX, dentre outros modelos.

Honda Fit 2019
(Divulgação/Honda)

No caso da Suzuki, a fraude se limitou apenas a um modelo: na versão LCV no Alto de antiga geração, produzido entre 2014 e 2017. Foi descoberto um erro no teste de frenagem do modelo.

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Segundo a empresa, a pressão aplicada no pedal do freio durante os testes não foi suficiente para que os resultados atendessem aos padrões legais. Para cumprir os prazos, ajustaram alguns números, presumindo que o teste teria um melhor desempenho num teste mais bem elaborado.

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Suzuki Alto (Divulgação/Suzuki)

Agora, as autoridades japonesas realizarão investigações dentro das instalações das empresas para confirmar a veracidade nos testes e a conformidade dos veículos afetados. As montadoras também foram instruídas a oferecer suporte aos proprietários afetados.

Essa investigação interromperá a produção dos veículos afetados, bem como a exportação e venda atualmente oferecidos no Japão e em outros mercados. Ainda não há uma previsão para o término das investigações.

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