Toyota investe mais de R$ 5 bilhões em startup de carros voadores
A montadora japonesa aumentou o aporte na Joby, empresa estadunidense de táxi aéreo que planeja iniciar seus voos com eVTOL no ano que vem
O carro voador está virando uma realidade. Não é da forma que imaginávamos no século passado, mas ainda assim o eVTOL (aeronave elétrica de decolagem e aterrissagem vertical) é um caminho para isso.
Algumas montadoras, principalmente chinesas, já começaram a investir nesse meio de transporte. Agora chegou a vez da Toyota, que injetará R$ 2,7 bilhões em uma startup de táxi aéreo que planeja inicia voos comerciais a partir do ano que vem.
A montadora em questão é a Joby Aviation, baseada na Califórnia e que, desde 2020, já recebeu investimento de quase R$ 5 bilhões da empresa japonesa. O novo investimento será dividido em duas parcelas: a primeira será entregue já este ano e o restante em 2025, quando a empresa estadunidense pretende iniciar seus voos comerciais.
“Com esse investimento adicional, estamos animados para ver a Joby certificar sua aeronave e mudar para a produção comercial. Compartilhamos a visão da Joby de que o voo sustentável será essencial para aliviar os desafios persistentes de mobilidade de hoje”, afirmou Tetsuo “Ted” Ogawa, da CEO da Toyota norte-americana.
As empresas já trabalham juntas há sete anos e a Joby está se preparando para o lançamento final para voos pagos. O terceiro modelo de aeronave foi lançado recentemente e a montadora está investindo em uma expansão para dobrar sua capacidade de produção.
Para conseguir a certificação para voos comerciais, há 5 etapas necessárias. A Joby já completou 4 delas e espera lançar seu primeiro voo em Dubai no final de 2025. Antes disso acontecer, a equipe que realizará o táxi aéreo passará por centenas de testes no primeiro semestre do ano que vem.
Empresas chinesas também estão muito envolvidas neste novo negócio de táxi aéreo. O Xpeng X2 eVTOL já fez seus primeiro voos no ano passado. a Hyundai e a Stellantis também são duas empresas muito interessadas nisso, e seguem investindo no ramo para o futuro.