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Uma viagem no tempo ao volante de doze Mustangs

Do início visceral à perda de identidade, passando pela recuperação do prestígio no novo século, relembre as cinco décadas do Mustang a partir do ponto de vista do motorista

Por Anaís Motta
Atualizado em 9 nov 2016, 14h40 - Publicado em 8 set 2015, 20h49
classicos

Desde que o primeiro Mustang nasceu, em 1964, muita coisa mudou em sua composição. Injeção eletrônica, turbo, freios ABS, controles de establidade e tração, centrais de infotainment… até mesmo a suspensão com eixo rígido na traseira, característica marcante – para o bem e para o mal – da história do modelo, foi aposentada na geração mais recente. Uma coisa, porém, não mudou e provavelmente nunca irá mudar: para domar esse cavalo puro-sangue, é preciso assumir as rédeas ao volante.

1964O primeiro Mustang foi sensação mundial. O modelo se estabeleceu com um clássico nariz alongado e cabine estreita que, mais tarde, se tornariam assinatura característica do veículo. O interior tinha seu próprio apelo, e o volante de 16 polegadas (foto da abertura da matéria), icônico, era composto por um aro que simulava madeira e três barras de alumínio.

1967

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Amadurecido, o novo Mustang ganharia novos recursos que o deixariam mais funcional e conveniente. O volante com sete ajustes permitia que o motorista escolhesse a posição mais confortável para dirigir sem que sua aparência ou praticidade fossem prejudicadas. Um novo sistema de direção assistida também tornou-se disponível naquele ano.

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19681441720218402.jpeg?1441828201Segurança se tornou prioridade, e uma coluna de direção retrátil foi adicionada ao Mustang para minimizar os riscos de lesão em caso de acidente. Para reforçar este recurso, o volante foi redesenhado com um estilo bem conservador (quase incoerente com o espírito esportivo do carro) e ganhou um centro maior e almofadado. A buzina, antes localizada na parte central, foi colocada na parte inferior, e agora tinha o formato de um semicírculo de metal.

19741441720246950.jpeg?1441828201Com o lançamento da segunda geração do Mustang, o design passou a ser pensado de forma contemporânea, um tanto austero. O volante de três raios foi substituído pelo de dois, feito de couro. O novo modelo da Ford também permitia aos consumidores escolher entre os volantes de 15 ou de 16 polegadas (que, na época, eram padrões).

19791441720279462.jpeg?1441828201Aqui, o Mustang da geração chamada de Fox era introduzido. As inspirações europeias foram adotadas no design exterior e interior do automóvel. O volante de dois raios da geração passada era substituído por um de quatro, que mais tarde também equiparia outros modelos da Ford. O carro foi o primeiro a ter controle das setas e dos faróis localizado na coluna de direção, o que inspirou o desenvolvimento de outros comandos no volante existentes até hoje.

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19841441720317058.jpeg?1441828201Uma variável de alta performance do Mustang era apresentada, o Special Vehicle Operations (SVO) Mustang. Além de produzir motores turbo de quatro cilindros em larga escala, a operação da montadora também atualizou o design do volante do modelo, que agora tinha três raios, diâmetro menor e aro mais largo. O logo da Ford e a sigla “SVO” foram gravados no couro da parte central do volante.

19901441720353516.jpeg?1441828201O airbag se tornava item de série para o Mustang. Como era localizado no centro do volante, o equipamento (ainda bastante volumoso na época) tomou o lugar pertencente à buzina, que agora era acionada a partir de dois botões facilmente acessíveis aos polegares do motorista. Os demais controles também foram reposicionados e colocados em uma posição mais ergonômica.

19941441720397631.jpeg?1441828201O lançamento da quarta geração do Mustang também homenageava o modelo de 1964, que completava 30 anos. A buzina voltava a ser localizada no centro, no mesmo espaço ocupado pelo airbag, assim como é até hoje. Gradualmente, o Mustang recuperava sua identidade perdida ao longo dos anos, numa tendência que iria culminar na próxima geração.

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20051441720433862.jpeg?1441828202A inspiração no design nos modelos fabricados entre 1965 e 1967 foi assumida de corpo e alma. A quinta geração do Mustang era equipada com volante de couro de três raios e estilo retrô, que estavam disponíveis em dois revestimentos: o de uretano, de série, e o de alumínio, opcional.

2010

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Por causa dos comandos de voz, telefone e áudio no volante, muitos botões foram adicionados. O emblema localizado no centro do aro, antes de acrílico, agora era feito de alumínio de alta qualidade – muito mais bonito. Os raios do volante, também em alumínio e couro, imitavam o revestimento do painel do carro, e a costura do aro de cor contrastante estava disponível por um preço adicional.

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20131441720504018.jpeg?1441828202O volante sofreu pequenas alterações para se adequar às novas tecnologias do Mustang. Foram incluídos botões com setas e um “ok” para controlar ações do painel do veículo ou da tela do GPS, por exemplo. Já as versões Boss 302 e Shelby GT500 ganharam volantes com revestimento inspirado em corridas.

20151441720533822.jpeg?1441828202Para comemorar o 50º aniversário do Mustang, um volante totalmente redesenhado, equipado com mais controles do que nunca, passa a ter papel importante no design interior do veículo. Cerca de 20 botões podem ser encontrados: os da esquerda acionam controles de direção e da tela do painel; os da direita, por sua vez, comandam ações de áudio, voz, telefone, bluetooth e rádio. A versão com transmissão automática passou a ser equipada com paddle shifters pela primeira vez. O volante é o menor já fabricado pela montadora e mede apenas 14 polegadas de diâmetro. O aro tem revestimento de couro, e os aros que partem do centro são feitos de alumínio.

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