Valentino Rossi pode se aventurar em outros universos igualmente divertidos depois de 2018. Embora tenha contrato com a Yamaha vigente até o fim de 2016, o italiano declarou que pretende correr na MotoGP até completar 39 anos, ou seja, dentro de dois anos. Depois disso, o hexacampeão da principal categoria de motociclismo do planeta afirmou que pode migrar para as quatro rodas.
“Vou participar das primeiras cinco ou seis corridas, mas estou bem convencido de que vou passar os próximos anos com a Yamaha. Aí será o bastante, já que estou ficando com cabelo branco. Mas aos 39 eu poderia participar de algumas corridas de carro, como as 24 Horas de Le Mans ou o Rali Dakar”, afirmou.
Não é de hoje que Rossi flerta com o automobilismo. Antes de realizar seu primeiro teste “de verdade” em um Fórmula 1 em 2006, o piloto já havia participado de sessões particulares em Fiorano e Mugello. No dia 31 de janeiro daquele ano, Rossi foi até a Espanha andar em um F-1, mas mal pôde desfrutar da chance depois de rodar ainda na primeira volta. Nos dias seguintes, porém, Rossi não só aproveitou o teste como ficou menos de 1 segundo atrás de ninguém menos que Michael Schumacher.
Em 2010, o italiano teve uma nova chance de testar uma Ferrari, como um prêmio dado pela escuderia por seu nono título mundial na carreira, conquistado no ano anterior. Ao volante do bólido da temporada 2008 calçado com pneus slicks da GP2 (os únicos liberados pela FIA para testes na ocasião), Valentino impressionou novamente pelo bom desempenho. Sua contratação, aliás, chegou a ser ventilada por alguns veículos da imprensa europeia, mas o próprio Rossi descartou qualquer possibilidade de migrar para a F-1.