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Vendas de importados caem 31,1% em fevereiro

Participação de mercado é de 3,04% no ano

Por Vitor Matsubara
Atualizado em 9 nov 2016, 12h19 - Publicado em 19 mar 2013, 11h30
mercado

Os emplacamentos das empresas filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) tiveram queda de 31,1% em fevereiro, frente ao mesmo período do ano passado. Foram 7.185 unidades vendidas no mês passado, ante 10.427 emplacamentos registrados em fevereiro de 2012. Em comparação com os números de janeiro deste ano, a queda foi de 16,7%.

Ainda segundo a associação, o mercado interno apresentou declínio de 5,6%, passando de 235.820 unidades emplacadas em fevereiro de 2012 para 222.696 emplacamentos no mesmo mês deste ano. Se a Abeiva praticamente não teve motivos para comemorar, pelo menos a participação de mercado dos veículos importados teve leve alta: em fevereiro a alta foi de 3,23% contra 2,9% em janeiro. O crescimento ocorreu em parte pelo esgotamento temporário das cotas de importação de automóveis feitos no México, trazidos para cá por montadoras com fábrica no Brasil, como Volkswagen e Nissan.

Nos resultados do primeiro bimestre, as associadas à Abeiva amargam queda de 27,5% frente a igual período de 2012, contrastando com o crescimento do mercado interno de 6,3%. A participação de mercado das importadoras é de discretos 3,04%.

O presidente da Abeiva e da Jaguar Land Rover, Flavio Padovan, afirmou que nem tudo está perdido para as importadoras sem fábrica no país.

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“As cotas do Inovar-Auto aos veículos importados, que isentam os 30 pontos percentuais até o teto máximo de 4.800 unidades/ano ou ao teto do histórico dos anos de 2009 a 2011, deverão mostrar resultados mais favoráveis aos importadores oficiais, a partir de suas utilizações neste primeiro trimestre do ano. Além disso, se analisarmos os números de emplacamentos de veículos importados a partir de dezembro último, notamos que a participação das associadas à entidade aumentou de 12,8% para 13,5% e, em fevereiro, para 15,8%.”, afirmou.

Mesmo sem um cenário tão pessimista, Padovan ressaltou que será preciso recuperar o tempo perdido o quanto antes.

“Para que os negócios se tornem viáveis aos concessionários, precisamos aumentar a nossa participação no mercado brasileiro, hoje de apenas 3,04%. O ideal seria chegar a um market share de no mínimo 5%”, concluiu o executivo.

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