Vittori Turbio é hipercarro híbrido de 1.100 cv que mistura Pininfarina e IA
Modelo que une V12 a motor elétrico promete ir de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos e terá 50 unidades produzidas
Falar sobre design automotivo colocando a clássica Pininfarina ao lado da inteligência artificial pode parecer uma blasfêmia, mas isso aconteceu. O “culpado” é o Turbio, um hipercarro híbrido de 1.100 cv de potência, com dimensões de Lamborghini Revuelto e o primeiro projeto da Vittori, nova marca de carros artesanais fundada em Modena, na Itália, cujo logotipo é um cavalo com asas.
As primeiras imagens do Vittori Turbio revelam um hipercarro com desenho tipicamente italiano, não por acaso, já que o design é assinado pela Pininfarina – responsável por projetar alguns dos carros mais icônicos da história. Porém, em uma relação bastante curiosa, a criação do modelo teria sido feita em colaboração com a inteligência artificial.
Foi o que disse a própria Vittori ao divulgar os primeiros teasers, dias antes do lançamento oficial. Agora, aparentemente, alguém entendeu que a revelação poderia causar uma grande crise para o estúdio italiano e as citações deixaram de ser feitas. Em tempo, a Pininfarina reforça que o design é baseado em um “conceito visual original Vittori e projetado em parceria com a lendária casa de design italiana Pininfarina”. Nenhuma das empresas se posicionou até o momento sobre a mudança de comunicação.
“Tradição” e “aspiração”
Apesar de, supostamente, ter a ajuda da IA para o desenho, o Turbio é classificado pela Vittori como aspiracional e tradicional, inspirando-se em outros ícones da indústria automotiva italiana para “redefinir o significado dos hipercarros”. No mínimo, ambicioso.
No desenho, o Turbio tem linhas que remetem à tradição do design italiano, com linhas fluidas e elegantes, sem deixar a esportividade de lado. Mas é possível notar também detalhes que possam ter sido inspirados em carros de marcas como Lamborghini, Ferrari, Maserati e McLaren. A grade central, diga-se de passagem, remete aos Bugatti.
A dianteira tem faróis afilados e acima de grandes aberturas, enquanto o capô é baixo em formato de cunha e, os paralamas, são altos. As laterais têm volumes arredondados e grandes aberturas de resfriamento para o motor logo após as portas e as janelas.
Na traseira, os vincos marcados e os elementos acima do motor nos fazem lembrar do Revuelto, com quem o Turbio compartilha dimensões de comprimento e entre-eixos. Ainda não se sabe, porém, se isso não passa de um acaso, se é proposital ou, até, se a Vittori utiliza o “rival” como base.
O interior do hipercarro é visualmente limpo, também com referências de outros italianos. Há duas telas, uma para o quadro de instrumentos, e outra para a central multimídia, que concentra quase todos os comandos do veículo. O console central mantém apenas comandos físicos para partida do motor, seleção de marcha, pisca alerta e abertura do bocal do tanque de combustível. Outros comandos físicos estão no volante, este de bastante personalidade no desenho.
Poucos detalhes foram revelados sobre a mecânica do Vittori Turbio, que será equipado com um motor V12 6.8 aspirado da Italtecnica, cuja linha vermelha esbarra nos 9.000 rpm, auxiliado por um motor elétrico. Juntos, eles terão 1.100 cv de potência, o suficiente, segundo a marca, para levá-lo de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos.
Seus preços e a data de lançamento não foram revelados por ora, embora a Vittori assuma que apenas 50 unidades serão produzidas.
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