A Volkswagen confirmou que o Tiguan está voltando ao mercado brasileiro. As primeiras unidades começaram a desembarcar no país em julho e agora seu relançamento está previsto para acontecer entre outubro e novembro. Mas algumas coisas não devem mudar.
Após dois anos fora de linha no Brasil, o SUV de sete lugares retorna com uma leve reestilização lançada em 2021, às vésperas do lançamento do Taos, que não conseguiu ocupar tão bem o espaço do Tiguan – que ainda tem público cativo no mercado de usados.
O que não muda é que o “novo” Volkswagen Tiguan AllSpace chega importado do México em configuração semelhante a destinada aos Estados Unidos, que não receberá a nova geração do modelo europeu. E virá apenas na versão R-Line, a mesma que era vendida anteriormente.
A reestilização que estreará por aqui garantiu novo para-choque frontal com tomada de ar inferior maior, além de um novo conjunto de faróis mais compridos. Na traseira também há mudanças, com retoques no para-choque, novas lanternas e o nome do carro centralizado na tampa do porta-malas.
O carro ainda é oferecido em outros mercados com faróis full-LED, ar-condicionado de três zonas com comandos sensíveis ao toque, central multimídia de 8”, quadro de instrumentos digital de 10”, carregador de celular por indução, seis airbags, piloto automático adaptativo e sistema de frenagem de emergência. Mas, há de se esperar um pouco para confirmar todos os equipamentos do carro permanecem no Brasil, pois a VW ainda não divulgou detalhes da versão.
A motorização pode não seguir a mesma de antes. A combinação com o motor 350 TSI, de 220 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, era quase que exclusiva para o Brasil. Ele pode ser trocado pelo motor 2.0 TSI que funciona em ciclo B, que gera 182 cv e 32 kgfm, o mesmo usado no México e nos Estados Unidos. Mas manteria o câmbio DSG de 7 velocidades e a tração integral – nos Estados Unidos, usa um automático de 8 marchas.
A Volks percebeu que existe um público carente por SUVs deste nível, com acabamento melhor, mais potente e com sete lugares, portanto acima do Taos. “Retomar a comercialização do modelo no Brasil reforça nossa conexão com os apaixonados pela marca e pelo modelo, além de escalar a ofensiva SUVW”, disse o CEO da Volkswagen Brasil, Ciro Possobom.