Carro elétrico mais popular do Brasil, o Chevrolet Bolt ganhou, no início do ano, uma nova geração após meia década. Prestes a ser lançada no Brasil — com direito a expansão da rede de concessionárias — o modelo já conta com as próximas unidades rodando, sem pudor, em nossas ruas.
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É que mostram os flagras foram feitos por leitores como Andre Luiz Ferreira de Brito, de São Bernardo do Campo (SP), ágil nos cliques dos Bolt EV circulando pela região metropolitana de São Paulo, onde fica a unidade da General Motors responsável pelos ajustes do importado.
As versões avistadas correspondem à versão menor Bolt EV, equivalente à linha que segue à venda no Brasil. Além dela, há uma inédita variante SUV, chamada Bolt EUV. Além do design levemente alterado e mais emocionante, o Bolt EUV é maior: 4,3 m de comprimento, contra 4,1 m do Bolt EV. O SUV elétrico também é o único da dupla a oferecer o Super Cruise — piloto automático avançado da Chevrolet. Por enquanto apenas o Bolt EV foi visto, mas é uma questão de tempo até que seu irmão maior também comece testes locais.
Os dois modelos tem a mesma mecânica, com motor elétrico único de aproximadamente 200 cv e 36,7 kgfm. Com tração dianteira, o Bolt EUV vai de 0 a 100 km/h em cerca de 7 segundos e atinge 152 km/h, contra 145 km/h do Bolt EV, também 4×2. Mais leve, o hatch conta baterias de generosos 65 kWh, que garantem-no cerca de 414 km de autonomia — 14 km a mais que o utilitário.
A Chevrolet já declarou abertamente seu desejo de liderar a eletrificação no Brasil e, para tanto, acaba de triplicar a rede de concessionárias capacitada para lidar com os elétricos em nosso território. Desde junho há 79 lojas do tipo, espalhadas por 50 cidades e 20 estados do país.
Nos Estados Unidos, o Chevrolet Bolt EV mais barato (1LT) custa cerca de R$ 165.718. O Bolt EUV de entrada (LT) sai por aproximados R$ 176.094. Em termos de preços locais, a marca também promete uma estratégia agressiva, a fim de fidelizar estreantes no mundo das baterias. E por mais que, inicialmente, o portfólio elétrico da americana seja deficitário, o rombo poderá ser coberto por “carros a combustão cada vez mais eficientes”, incluindo a nova Montana.
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