A GM está usando a capital do Piauí como campo de provas para seus novos carros. Com estreia marcada para 2025, o novo Tracker que foi flagrado na cidade com uma forte camuflagem.
Mesmo assim, é possível ver algumas das mudanças que a GM fará no visual do SUV, que chegará as lojas em 2025. Pelas imagens publicadas pelo Auto Realidade, é possível ver que as novidades se concentram, principalmente, na dianteira.
A grade ganha um novo formato trapezoidal, mas continua dividida por uma barra que interliga os faróis e também abriga a gravata da Chevrolet. Outra mudança será feito nos faróis, que devem continuar finos, mas ganhando traços mais retilíneos e que com um formato semelhante ao de um bumerangue. A GM também deve remodelar a peça que abriga os faróis auxiliares, mas que mantém sua posição.
Na traseira não é possível perceber mudanças significativas. Inclusive, o formato das luzes parecem estar exatamente igual às atuais. É possível então que a GM altere apenas o desenho interno dessas peças, mas é impossível ter certeza por conta da camuflagem.
Já por dentro, o esperado é que o Tracker ganhe as mesmas novidades que já vimos na Spin, recebendo quadro de instrumentos digital e central multimídia flutuantes, totalizando cerca de 20” em telas unidas sob a mesma moldura. A qualidade de imagem tende a ser bem superior, com funções de conectividade que incluem apps de streaming que rodam nativamente (dispensando uso de Android Auto e Apple CarPlay) e aproveitam o 4G embarcado.
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Outra novidade que esperamos ser confirmada em breve diz respeito às atualizações mecânicas da linha Tracker. O Brasil adotará leis de emissões mais rigorosas em breve e os motores 1.0 turbo e 1.2 turbo que equipam o SUV precisarão de adequar.
O que esperamos é que a GM introduza a injeção direta na dupla de motores. Isso resultará não só na diminuição das emissões, como também no ganho de potência. Na China, o 1.0 Turbo já usa esse sistema no Tracker local e seus números chegam aos 125 cv e 18,3 kgfm com gasolina, contra 116 cv e 16,3 kgfm do nacional. Com o aumento, ele empataria em potência com o Fiat Pulse, e a potência com etanol seria o tira teima para saber qual motor seria o 1.0 turbo mais potente do país.
Já no caso do 1.2 turbo, as mudanças podem levá-lo aos 137 cv e 22,4 kgfm, frente aos 133 cv e 21,5 kgfm atuais. Com a mudança de estratégia da GM em relação à eletrificação, existe grande possibilidade do Tracker ser o primeiro híbrido da montadora no Brasil, nesse caso, ganhando um sistema leve.