A Caoa Chery está com pé embaixo na promoção de sua nova linha de veículos eletrificados. Mas, na outra ponta da linha, o braço do grupo que vende Hyundai também vai lançar os próprios modelos a baterias e o primeiro deve ser o Hyundai Kona.
Vendido globalmente em versões a combustão, híbridas e elétricas puras, o SUV compacto foi flagrado em testes no Brasil e documentos oficiais atestam que duas versões do Kona 100% elétricas já foram homologadas.
O Hyundai Kona é um projeto de 2017, que usa plataforma K2, enquanto outros elétricos mais novos da marca usam a base chamada de E-GMP.
O Kona EV39 é a versão mais barata, principalmente por conta das baterias de 39 kWh, que garantem 305 km de autonomia em ciclo WLTP. Seu motor é dianteiro e entrega 136 cv e 40,3 kgfm. Já o Kona EV64, como seu nome esclarece, tem generosos 64 kWh de capacidade das baterias – suficiente para um alcance de 484 km em ciclo WLTP.
Mas, segundo a fábrica, em ciclo exclusivamente urbano e em temperaturas amenas, a distância pode beirar os 600 km. Em prova recente na Alemanha, a Hyundai utilizou motoristas comuns para, em circuito fechado, exceder os 1.000 km com uma única carga do Kona. O motor do EV64 gera 204 cv e 40,3 kgfm.
Com os dados revelados, agora é hora de saber quando o Kona chega ao nosso mercado e em quais das duas versões.
A variante com 64 kWh aparece como a mais competitiva, por se igualar a um “segundo nível” de veículos elétricos no Brasil, composto por modelos como o Renault Zoe, Nissan Leaf e Chevrolet Bolt.
Nesse caso, a competitividade estará atrelada diretamente ao preço, que, se tratando de um modelo com poucas alterações desde 2017, não deveria superar os R$ 300.000.