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Chevrolet Cruze Sport6 LTZ automático

À espera da nova geração, GM estreia sistema que funciona como secretária virtual para motorista

Por Sergio Gwercman
Atualizado em 9 nov 2016, 14h44 - Publicado em 30 out 2015, 20h31
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    O Cruze é um modelo em compasso de espera. A segunda geração do carro já foi apresentada, na versão sedã, faltando apenas anunciar sua data de estreia no mercado. Nos EUA, é certo que isso acontecerá em 2016. No Brasil, o mais provável é que seja em algum momento entre o segundo semestre do próximo ano e o começo de 2017. A transformação é radical: o visual será bastante modificado, a carroceria ficará mais comprida (e a cabine, mais espaçosa) e o conjunto ganhará um novo motor, o Ecotec 1.4 Turbo, com cerca de 160 cavalos. A GM já confirmou que o hatch, no Brasil batizado de Sport6, também vai mudar, acompanhando a nova geração.

    LEIA MAIS: Comparativo Cruze x Tracker

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    Com esse cenário, não é surpresa que a versão 2016 chegue sem grandes mudanças. A principal novidade é a estreia do OnStar, sistema de conveniência que permite ao motorista acessar, por voz, uma central que faz pesquisas rápidas na internet, reservas em restaurantes e rotas de GPS. Na teoria, é bacana. Na prática, um celular desempenha melhor todas essas atividades. De interessante mesmo, a promessa de que o OnStar pode ajudar na segurança do motorista: ele é capaz de identificar acidentes e acionar socorro e também de detectar sinais de arrombamento ou desvios suspeitos de rota. Para os donos de celular Android, há um aplicativo que permite o controle de algumas funções do carro pelo telefone – coisas como destravamento de portas e acionamento de farois e buzina. Mas se você tem um iPhone, a GM sente muito: não há previsão de quando o aplicativo estará disponível para aparelhos da Apple.

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    Apesar das limitações, a chegada do OnStar ajuda a manter uma tradição da família Cruze: a de entregar um dos mais fartos pacotes de equipamentos do segmento. Ele oferece de série, mesmo na versão de entrada LT, tecnologias e acessórios que alguns rivais não têm sequer nas versões topo de linha. Assim, o Cruze mais básico já sai de fábrica, entre outros, com controle de tração e estabilidade (ESP), volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, cruise control e airbags frontais e laterais, além do próprio OnStar.

    Tudo isso, porém, tem um custo – e ele ficou mais salgado. O Cruze Sport6 LTZ agora parte de R$ 89 990, um aumento de quase R$ 4 mil sobre a linha 2015. No caso da versão de entrada LT, a elevação foi ainda mais substancial: de R$ 68 750 para R$ 79 890. Os sedãs sofreram aumentos bem parecidos: o LT foi de R$ 69 990 para R$ 79 950, enquanto o topo de linha LTZ subiu de R$ 84 950 para R$ 88 900.

    Na lista de problemas, o consumo de combustível sempre foi a principal reclamação dos proprietários. Em 2015, a GM tentou resolver isso com a reprogramação do motor (que entrega 144/140 cv) e a segunda geração do câmbio automático de seis marchas. A mudança, de fato, suavizou o ímpeto gastão do carro, como comprovou nosso teste com a versão sedã. Ela fez 11,1 km/l na cidade, uma melhora de 11% em relação ao modelo do ano anterior. Na estrada, o consumo se manteve em 13,3 km/l. Na média, pode-se dizer que o sedã gastou 5,5% menos combustível sem comprometer a aceleração, que até teve uma discreta melhora. O modelo foi de 0 a 100 km/h em 11,6 segundos.

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    Não que acelerar seja a grande vocação do Cruze. Ao contrário dos seus principais rivais – VW Golf e Ford Focus – o Sport6 é um hatch com DNA de sedã. Suas dimensões ajudam a mostrar isso: ele é apenas 7,5 cm mais curto que o irmão três volumes, mas quando comparado a Focus e Golf é, respectivamente, 16,8 cm e 27,3 cm mais longo. Sua suspensão é ajustada para privilegiar o conforto: suave, filtra bem buracos e valetas, mas também tira um pouco da agressividade. Por outro lado, o espaço interno e a capacidade de carga são generosos. O banco traseiro não é dos mais apertados e o porta-malas entrega respeitåveis 402 litros, contra 316 do Focus e 313 do Golf. Podem não ser as características clássicas da categoria, mas os proprietários adoram: quando o Cruze Sport6 foi o grande campeão da pesquisa Os Eleitos, em 2013, foram justamente as notas relacionadas às dimensões do carro que decidiram sua vitória.

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    FICHA TÉCNICA

    Motor: diant., flex, transversal, 4 cilindros

    Cilindrada: 1.769 cm³

    Potência: 144/140 cv a 6.300 rpm (etanol/gasolina)

    Torque: 18,9/17,8 mkgf a 3.800/3.800 rpm (etanol/gasolina)

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    Câmbio: automático, seis marchas, tração dianteira

    Dimensões: 452,8 cm (comprimento); 147,7 cm (altura); 179 cm (largura); 268,5 cm (entre-eixos)

    Peso: 1.450 kg

    Porta-malas: 402 litros

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    Tanque: 60,3 litros

    Suspensão dianteira: independente McPherson

    Suspensão traseira: eixo de torção

    Freios: disco (diant. e tras.)

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    Direção: elétrica, pinhão e cremalheira

    Pneus: 225/50 R17

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