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Comparativo: por R$ 70 mil você vai de hatch, sedã, minivan, jipe ou SUV?

Toyota Yaris, Fiat Cronos, Citroën AirCross, Suzuki Jimny e Caoa Chery Tiggo 2 têm preços parecidos, mas características bem diferentes

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 6 mar 2019, 07h00 - Publicado em 6 mar 2019, 07h00
Pelo mesmo valor, é possível optar por: Cronos, Yaris, Jimny, AirCross ou Tiggo 2 (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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Comparativo segmentos
Pelo mesmo valor, é possível optar por: Cronos, Yaris, Jimny, AirCross ou Tiggo 2 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A satisfação com a compra de um carro tem relação direta com o tipo de uso que se faz desse veículo. Olhando as tabelas de preços, porém, é possível encontrar pelo mesmo valor modelos de características completamente diferentes, o que convida à reflexão.

Um sedã pode ser uma alternativa bem interessante a quem considerava comprar um hatchback. E um SUV pode surpreender positivamente quem pretende adquirir um sedã. Em todas as faixas de preços não faltam coincidências.

Há valores próximos e muitas vezes iguais para modelos de conceitos diferentes. Aqui fizemos um exercício analisando os pontos fortes e fracos de cinco opções distintas (hatch, sedã, minivan, jipe e SUV), todas na casa dos R$ 70.000.

Além das carrocerias com duas e quatro portas, há diferenças de câmbio (manual e automático) e também de tração: 4×2 e 4×4.

Alinhamos Toyota Yaris 1.3 XL Plus Tech, R$ 69.990; Fiat Cronos Precision 1.8 AT, R$ 71.990; Citroën AirCross 1.6 Live, R$ 70.990; Suzuki Jimny 1.3 4×4 ForAll, R$ 70.990; e Caoa Chery Tiggo 2 ACT 1.5, R$ 70.990.

Veja a seguir como, a partir de um mesmo investimento, cada um dos selecionados pode atender melhor suas expectativas.

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Yaris 1.3 XL Plus Automático – R$ 69.990

Toyota Yaris 1.3
A carroceria hatchback garante ao Yaris visual esportivo e facilidade nas manobras (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Por ser hatch, o Yaris tem a favor certa jovialidade, com estilo mais despojado e esportivo da carroceria com dimensões compactas, o que o tornam fácil de manobrar no trânsito.

Em contrapartida, essas dimensões menores significam menos espaço interno.

A cabine do Yaris é maior que a do Etios, uma vez que o Yaris tem 9 cm a mais na distância entre eixos. Ele mede 2,55 m entre-eixos, enquanto o Etios mede 2,46 m.

Mas mesmo assim o espaço no banco traseiro para três pessoas é limitado. E, em relação ao porta-malas, não há milagre possível: são apenas 310 litros de capacidade.

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Toyota Yaris 1.3 volante
Espaço interno é reduzido (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A escolha da versão 1.3 XL Plus Tech, na faixa de preço considerada, implica levar o motor 1.3 com o câmbio automático CVT e o pacote de equipamentos Plus Tech, o que não é ruim.

O Yaris tem duas opções de motor (1.3 de 101/94 cv e 1.5 de 110/105 cv) que, na prática, fazem pouca diferença entre si.

Em nossa pista de testes, o Yaris hatch 1.5 foi apenas 0,3 segundos mais rápido que o Yaris hatch 1.3. Nas provas de aceleração, o 1.5 fez o tempo de 12 segundos, enquanto o 1.3 acelerou em 12,3 segundos.

Toyota Yaris 1.3 bancos
Há cintos de três pontos para todos (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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No consumo, também houve equilíbrio. As médias foram de 12,1/14 km/l para o 1.3 e de 11,8/14,8 km/l, para o 1.5, nos regimes de cidade e estrada, respectivamente, sempre com gasolina.

Quanto aos equipamentos, o Plus Tech representa o segundo nível da oferta, que compreende os padrões XL, XL Plus Tech, XS e XLS. Desde o XL, o Yaris traz ar-condicionado, vidros elétricos, ESP, auxiliar de partida em rampas, sistema de som e rodas de liga leve.

O Plus Tech acrescenta central multimídia, partida por botão, banco traseiro bipartido e ar-condicionado automático e digital. Ou seja, bem mais que o arroz com feijão.

O Yaris é um carro de comportamento neutro, com suspensão macia e direção leve.

Teste de pista (com gasolina)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h:  12,3 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 (segundos/km/h): 34,2 s/151 km/h
  • Velocidade máxima (dados de fábrica): 170 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 5,5 s
  • Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 6,9 s
  • Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 9,5 s
  • Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 14,5 / 26,2 / 58,8 m
  • Consumo urbano: 12,1 km/l
  • Consumo rodoviário: 14 km/l

Ficha técnica

  • Motor: flex, dianteira, transversal, 4 cil., 16V, 1.329 cm3; 101/94 cv a 5.600 rpm, 12,9/12,5 mkgf a 4.000 rpm
  • Câmbio: automático CVT de 7 marchas, dianteira
  • Suspensão: McPherson (dianteira)/eixo de torção (traseira)
  • Freios: disco ventilado (dianteira), disco sólido (traseira)
  • Direção: elétrica; diâmetro de giro, 9,6 m
  • Rodas e pneus: liga leve, 185/60 R15
  • Dimensões: comprimento, 414,5 cm; largura, 173 cm; altura, 149 cm; entre-eixos, 255 cm; vão livre, 15 cm; peso, 1.110 kg; tanque, 45 l; porta-malas, 310 l
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Cronos Precision 1.8 Automático – R$ 71.990

Fiat Cronos Precision
Com carroceria de três volumes, Cronos oferece 525 litros de capacidade no porta-malas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Sedãs são mais conservadores no visual por conta da carroceria. Mas, em compensação, são mais versáteis no uso, servindo em diferentes situações sem fazer feio.

Eles vão bem na condução diária, em viagens de fins de semana e representam nos eventos sociais ou profissionais, com o mesmo cartaz.

Seu ponto forte está na construção em três volumes organizando cada coisa em seu lugar: motor, cabine e porta-malas.

O espaço interno depende do porte do carro, mas o fato de ter o porta-malas separado da cabine permite que o balanço traseiro tenha maior aproveitamento para a bagagem.

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Fiat Cronos Precision volante
Versão possui apoio de braços central, na dianteira (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No caso específico do Cronos Precision 1.8 AT, o estilo formal é atenuado pelas linhas da nova identidade visual da Fiat e pelas rodas esportivas. Por dentro, a modernidade fica por conta das telas digitais e o volante de três raios.

No que diz respeito ao espaço interno, o do Cronos é um dos maiores da categoria. A cabine consegue acomodar cinco pessoas e no porta-  -malas cabem 525 litros.

Como versão topo de linha, o Cronos Precision traz acabamento com frisos e maçanetas cromados e volante revestido de couro.

A lista de equipamentos inclui central multimídia, piloto automático, luzes de posição led, sensor de estacionamento e troca de marchas no modo manual por meio de borboletas no volante.

Seu motor 1.8 é tecnicamente defasado, tem bloco de ferro fundido e comando de válvulas simples, sem variação.

Fiat Cronos Precision painel
Fiat tem acabamento superior (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Mesmo assim, o Cronos não decepciona com o tempo de 11,2 segundos nas acelerações de 0 a 100 km/h e consegue boas marcas de consumo (empatado com o Yaris): de 12 km/l, na cidade, e 14,2 km/l, na estrada.

Ao volante, o Fiat também disfarça bem o conservadorismo de sua carroceria com um comportamento dinâmico com pegada esportiva, notadamente pela direção direta e a suspensão estável, embora macia.

Teste de pista (com gasolina)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h:  11,2 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 (segundos/km/h): 32,7 s/160 km/h
  • Velocidade máxima (dados de fábrica): 196 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 5 s
  • Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 6,6 s
  • Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 8,3 s
  • Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 16,1 / 27 / 64,8 m
  • Consumo urbano: 12 km/l
  • Consumo rodoviário: 14,2 km/l

Ficha técnica

  • Motor: flex, dianteira, transversal, 4 cilindros, 16V, 1.747 cm3; 139/135 cv a 5.750 rpm, 19,3/18,8 mkgf a 3.750 rpm
  • Câmbio: automático, 6 marchas, dianteira
  • Suspensão: McPherson (dianteira)/eixo de torção (traseira)
  • Freios: disco ventilado (dianteira), tambore (traseira)
  • Direção: elétrica; diâmetro de giro, 10,5 m
  • Rodas e pneus: liga leve, 205/45 R16
  • Dimensões: comprimento, 436,4 cm; largura, 172,6 cm; altura, 151,6 cm; entre-eixos, 252,1cm; vão livre, 16,4 cm; peso, 1.271 kg; tanque, 48 l; porta-malas, 525 l

Aircross 1.6 live aut. – R$ 70.990

AirCross chegou em 2010 como versão aventureira da minivan compacta C3 Picasso
AirCross chegou em 2010 como versão aventureira da minivan compacta C3 Picasso (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Construtivamente, as minivans são a antítese dos sedãs reunindo tudo, cabine e motor, sob o mesmo teto. Daí serem chamadas também de monovolumes. Nessa união das partes, o espaço para as pessoas sai ganhando.

A cabine torna-se um espaço de convivência, com recursos como porta-revistas, porta-copos, mesinhas e nichos por todos os lados.

A Citroën sempre foi uma das marcas que mais investiram nas minivans e o AirCross ilustra bem isso.

A bordo do AirCross, todos viajam com espaço e conforto. Começa pelo motorista, que dirige em posição elevada e com plena visibilidade graças à ampla área envidraçada.

Aircross 1.6 painel
a cabine é um centro de convivência para os ocupantes (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Para os ocupantes do banco traseiro, a visão privilegiada é garantida pelos assentos posicionados mais altos em relação aos dianteiros, como em um auditório.

O porta-malas fica em segundo plano nas minivans, mas comparando o AirCross com os outros modelos desta reportagem, sua capacidade de bagagem está em um nível intermediário.

São 403 litros contra 310 litros, do Yaris, e 525 litros, do Cronos.    

Aircross 1.6 volante
Estilo do AirCross é bastante atualizado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O AirCross é um projeto de 2010. Sua reestilização mais recente foi em 2015, quando ganhou o visual atual identificado com o estilo dos modelos mais recentes da marca como o C4 Cactus.

Seus faróis ficaram mais finos e integrados à grade dianteira em posição elevada.

Por dentro, as molduras dos instrumentos e das saídas de ar ficaram quadradas. No que diz respeito ao comportamento, o AirCross privilegia o conforto, com suspensão macia e direção leve. Igualmente, o motor não inspira condução esportiva.

Falta disposição ao conjunto formado por motor 1.6 de 118/115 cv e câmbio automático de seis marchas.

Em nossa pista, o AirCross foi de 0 a 100 km/h em 14,2 segundos. Nos testes de consumo, ele ficou com as médias de 10,3 km/l, na cidade, e 13,8 km/l, na estrada.

Teste de pista (com gasolina)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h:  14,2 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 (segundos/km/h): 35,6 s/140 km/h
  • Velocidade máxima (dados de fábrica): 172 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 6,2s
  • Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 7,8 s
  • Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 10,9 s
  • Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 18,5 / 33,3 / 72,5 m
  • Consumo urbano: 10,8 km/l
  • Consumo rodoviário: 13,8 km/l

Ficha técnica

  • Motor: flex, dianteira, transversal, 4 cilindros, 16V, 1.587 cm3; 118/115 cv a 5.750 rpm, 16,1/16,1 mkgf a 4.750 rpm
  • Câmbio: automático 6 marchas, dianteira
  • Suspensão: Mcpherson (dianteira)/eixo de torção (traseira)
  • Freios: disco ventilado (dianteira), tambores (traseira)
  • Direção: elétrica; diâmetro de giro, 11,1 m
  • Rodas e pneus: liga leve, 205/60 R16
  • Dimensões: comprimento, 427,9 cm; largura, 172,3 cm; altura, 169,7 cm; entre-eixos, 254 cm; vão livre, 12,9 cm; peso, 1.328 kg; tanque, 55 l; porta-malas, 403 l

Suzuki Jimny 1.3 4×4 4all – R$ 70.990

Suzuki Jimny
SUV-raiz, o Suzuki tem transmissão com opção de tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Dos jipes aos crossovers, o universo dos SUVs abriga aventureiros das mais variadas graduações. O Jimny representa a ala mais radical da categoria, ou seja: a dos jipes. Sua construção é robusta, com chassi de longarinas e suspensões de eixo rígido.

Ele é o único com tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida (e câmbio manual) entre os modelos mostrados aqui. Seu motor 1.3 16V é fraco. Ele gera 85 cv a 6.000 rpm e 11,2 mkgf de torque a 4.100 rpm.

Em nossa pista de testes, o Suzuki acelerou de 0 a 100 km/h em 14,6 segundos. Mas o Jimny é relativamente leve, pesa 1.090 kg, e graças à transmissão, ele encara os obstáculos off-road com valentia.

Suzuki Jimny porta-malas
No porta-malas cabem 113 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No asfalto, apesar de lento, o Jimny é divertido no dia a dia, muito fácil de manobrar e de estacionar, além de magnetizar olhares por onde passa.

O dono de um Jimny precisa gostar de conversar com estranhos, porque em vários momentos é parado no trânsito por pessoas curiosas em relação ao carro.

Usando uma expressão em voga atualmente, o Jimny é um SUV-raiz. Quem opta por um veículo como ele se torna dono de um carro pronto para enfrentar qualquer parada, ainda que o pavimento desapareça.

Como contrapartida, porém, terá de abrir mão de alguns luxos a bordo. A suspensão firme não é das mais confortáveis – embora enfrente os buracos das ruas malconservadas sem tremer. A direção hidráulica demora para retornar ao centro – muitas vezes o motorista precisa ajudar.

E o pacote de equipamentos é básico. A lista de série inclui ar-condicionado, sistema de som, central multimídia e trio elétrico, além dos obrigatórios duplo airbag e ABS. O espaço interno é reduzido.

Motorista e passageiro da frente viajam com o mesmo conforto de um hatch compacto, mas atrás o espaço é reduzido. O Jimny é quase um 2+2. E o porta-malas, com 113 litros de capacidade, é menor ainda.

Teste de pista (com gasolina)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h:  14,6 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 (segundos/km/h): 36,3 s/134,2 km/h
  • Velocidade máxima (dados de fábrica): 146,4 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 9,8 s
  • Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 15,3 s
  • Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 23,6 s
  • Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 22,3 / 36,8 / 75,6 m
  • Consumo urbano: n/d
  • Consumo rodoviário: n/d

Ficha técnica

  • Motor: gasolina, dianteira, longitudinal, 4 cilindros, 16V, 1.328 cm3; 78 x 69,5 mm, 85 cv a 6.000 rpm, 11,2 mkgf a 4.100 rpm
  • Câmbio: manual de 5 marchas, 4×2 (traseira), 4×4 e 4×4 reduzida
  • Suspensão: eixo rígido (dianteira/traseira)
  • Freios: disco sólido (dianteira), tambor (traseira)
  • Direção: hidráulica; diâmetro de giro, 9,8 m
  • Rodas e pneus: liga leve, 205/70 R15
  • Dimensões:comprimento, 364,5 cm; largura, 170,5 cm; altura, 160 cm; entre-eixos, 225 cm; ângulo de ataque, 41; ângulo de saída, 44; vão livre, 20 cm; peso, 1.090 kg; tanque, 40 l; porta-malas, 113 l

Chery Tiggo 2 ACT 1.5 Automático – R$ 70.990

Chery Tiggo 2
No design, Tiggo 2 tem estilo moderno, com apliques cromados, barras no teto e rodas esportivas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Para quem quer um SUV mas não faz questão de um off-road com o Jimny, na faixa dos R$ 70.000 uma alternativa pode ser o Tiggo 2. Ele tem tudo que o receituário dos SUVs, digamos urbanos, prescreve como silhueta de jipe e posição de dirigir elevada com conforto de automóvel.

O Tiggo tem visual moderno e atual. Por fora, seu design é bem trabalhado com vincos e detalhes cromados. Por dentro, o destaque vai para o painel com um faixa que imitia a textura de fibra de carbono e para os bancos esportivos.

Chery Tiggo 2 volante
Seu painel tem uma faixa que imitia a textura de fibra de carbono e para os bancos esportivos (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Sua ergonomia é ruim, porém. Assim como outros SUVs derivados de arquiteturas de hatches/sedãs compactos, O Tiggo, que foi desenvolvido a partir do descontinuado Celer, também sofre desse mal.

Nele, a posição de dirigir foi elevada, mas o painel não acompanhou o banco ficando distante do motorista.

No caso da versão manual, o câmbio fica longe da mão. Mas, no automático como é o caso da versão de R$ 70.990, esse problema é menos perceptível.

Para os motoristas mais altos, há outro efeito colateral que é o teto baixo. Mas, no banco detrás, não há do que reclamar.

Três passageiros conseguem se acomodar com o mesmo conforto encontrado no Cronos, por exemplo. O porta-malas de 420 litros só perde para o do sedã da Fiat.

Chery Tiggo 2 bancos
Tiggo tem bancos anatômicos e espaço de sedã compacto (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O pacote de itens de série é completo. A lista inclui ar-condicionado automático, central multimídia, bancos revestidos com material que imita couro, piloto automático, ESP, luzes diurnas DRL, câmera de ré, teto solar e rodas de liga-leve.

O motor 1.5 Flex gera 115/110 cv e o câmbio é um automático de quatro marchas.

Desempenho não é seu forte. No 0 a 100 km/h, o Tiggo fez 16,4 segundos. Mas no consumo seu rendimento foi relativamente bom, com as médias de 11,1 km/l nas simulações de uso urbano e 13 km/l no ciclo rodoviário.

Teste de pista (com gasolina)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h:  16,4 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 (segundos/km/h): 37,8 s/137 km/h
  • Velocidade máxima (dados de fábrica): 175 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 7 s
  • Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 9,5 s
  • Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 15 s
  • Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 15,9 / 28,4 / 63,3 m
  • Consumo urbano: 11,1 km/l
  • Consumo rodoviário: 12 km/l

Ficha técnica

  • Motor: flex, dianteira, transversal, 4 cilindros, 16V, 1.496 cm3; 115/110 cv a 6.000 rpm, 14,9/13,8 mkgf a 2.700 rpm
  • Câmbio: automático 4 marchas, dianteira
  • Suspensão: McPherson (dianteira)/eixo de torção (traseira)
  • Freios: disco ventilado (dianteira), disco sólido (traseira)
  • Direção: hidráulica; diâmetro de giro, n/d
  • Rodas e pneus: liga leve, 205/55 R16
  • Dimensões: comprimento, 420 cm; largura, 176 cm; altura, 157 cm; entre-eixos, 255 cm; vão livre, 18,6 cm; peso, 1.250 kg; tanque, 50 l; porta-malas, 420 l
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