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Fiat 500 Abarth

Três anos após o Fiat 500, o veloz Abarth estreia no país com 167 cv

Por Gustavo Henrique Ruffo
3 jan 2015, 11h43
impressoes

Karl Albert Abarth era conhecido por aperfeiçoar coisas. Até seu nome foi ajustado para Carlo Alberto após anos na Itália. Austríaco de nascença, italiano por escolha e escorpiano por destino, ele foi o pai de carros incríveis, como o 500 Abarth de 1958. Mas como ele faria o 500 Abarth hoje? Segundo a Fiat, a resposta seria o hot hatch que estreia no país por R$ 79 300. Fabricado no México e importado desde 2011, ele já poderia estar à venda aqui, mas só estreia em dezembro de 2014, em situação menos favorável de câmbio, com o dólar em alta. Mas chegou com bala na agulha e um preço que o deixa 20% mais barato que um Golf GTI (R$ 101 450 e 220 cv).

A mudança em relação ao compacto tradicional começa no coração. Carlos Eugênio Dutra, diretor de produto da Fiat, diz que é um carro bem diferente na mecânica. O motor ainda é o MultiAir 1.4, mas perdeu o flex e ganhou um turbo com pressão de até 1,24 bar (18 psi), conjunto que gera 167 cv (73 cv a mais). O torque é de 23 mkgf, que atinge o pico numa ampla faixa de 2 500 a 4 000 rpm. É o suficiente para fazer 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e 214 km/h de máxima. A suspensão usa molas 40% mais duras, amortecedores Koni com duas válvulas na dianteira e é 1,5 cm mais baixa. Barras estabilizadoras de aço forjado na frente criadas pela Abarth ajudam a conter a rolagem.

Os freios dianteiros ganharam discos de 284 mm, em vez dos de 257 originais (os de trás continuam com 240 mm). O parachoque dianteiro ficou 6,9 cm mais largo para comportar o radiador de água e o intercooler, enquanto o escapamento passou a ter saída dupla, funcional.

O visual do interior também causa boa impressão. Os bancos dianteiros de couro, inteiriços, lembram os conchas usados em corridas. Eles acomodam bem o motorista e têm ajuste de altura, inclinação e distância. Mas é aí que surge o primeiro porém: mesmo na posição mais baixa, o banco é alto. Uma direção esportiva pede assentos mais rentes ao chão. O volante também peca: só há regulagem de altura.

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O painel deixou de lado os medidores tradicionais em prol de telas digitais. Os saudosistas poderão sentir falta dos ponteiros, mas quem quer informações, inclusive a força g que atua no carro, ficará mais do que satisfeito. À esquerda, num semicírculo, está o giro do motor. À direita, o velocímetro. Todo o resto é o pequeno 500, com o que isso traz de bom e ruim. Os comandos dos vidros elétricos, por exemplo, ficam no console central – o lugar mais cômodo é nas portas. Além disso, não têm comando um-toque para subir ou descer.

Ao menos o câmbio está em ótima posição, bem perto da mão direita. Pena que ele só tenha cinco marchas, em vez das seis que há no do Bravo T-Jet.

No test-drive no autódromo de Goiânia, o ronco instigante logo se destacou. Mas, para ouvi-lo, deixe o vidro aberto, pois o isolamento acústico é de primeira. Os engates são relativamente longos e não são exemplo de precisão, mas não atrapalham a condução. Após sair do boxe, peguei um cotovelo e o Abarth se mostrou equilibrado. Saiu um pouco de frente, mais ainda fora do modo Sport. Não é tão firme quanto se espera de uma versão brava, mas aí sua rodagem ficaria prejudicada no dia a dia, em especial com nosso piso. Apesar de ter só cinco marchas, o 500 tem motor elástico, que oferece força nas saídas de curva mesmo sem reduzir. Basta chamar no acelerador. Nada mau, diria o velho Karl.

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