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Ford Ranger Black faz versão básica ser desejável e custa R$ 219.990

Versão Black toma o espaço da antiga Ranger XLS 4x2 e oferece visual com elementos das versões mais caras por R$ 15.000 a menos

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 out 2024, 09h03 - Publicado em 10 out 2024, 17h01
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  • A Ford fez uma coisa que tende a tornar-se tendência nos próximos meses: transformou o preço com desconto em preço de tabela com o lançamento da Ranger Black por R$ 219.990. Esta é a nova versão mais barata da Ranger, mas que deixa no passado o aspecto de versão de entrada para alavancar as vendas da Ranger na linha 2025.

    A Ranger Black tem visual caprichado e praticamente o mesmo conteúdo da antiga Ford Ranger XLS 4×2, lançada há pouco mais de um ano por R$ 234.990 (ou seja, R$ 15.000 mais cara). Esta acabou sendo vendida por cerca de R$ 215.000 até o fim do estoque. Vem daí o preço mais realista na nova configuração.

    Não se trata apenas de um pacote visual ou série especial. A Ford Ranger Black representa a volta da versão com apelo mais urbano que já existia na geração anterior e busca atrair clientes para a faixa de preços onde a Ranger perdeu participação nessa nova geração.

    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    De acordo com a Ford, das mais de 26.000 unidades da nova geração da picape vendidas no último ano, 71,6% foram das versões mais caras, XLT V6 e Limited V6. Não é que isso seja ruim, mas as intermediárias e de entrada perderam participação e esses clientes podem estar comprando outras picapes médias com mais apelo estético.

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    É aí que entra a nova Ranger Black. Se a Ranger XLS 4×2 já tinha faróis de led, a barra horizontal da grade, que era fosca, passou a ser pintada de cinza fosco. É a mesma cor da capa do retrovisor, do para-choque traseiro e do santoantonio, até então restrito à versão Limited. As lanternas traseiras, porém, não são de leds como nas versões mais caras.

    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    Os estribos laterais, que só eram de série a partir da versão XLT, também é de série na Black. Já as rodas aro 18 são as mesmas da versão Limited, mas com pintura cinza. A verdade é que a Ranger Black é bastante cinzenta por fora, ainda que possa ser comprada na cor prata, azul e branca, além das opções de cores preta e cinza.

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    “Desde que seja preto”

    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    Parte da famosa frase ‘Qualquer cor que o cliente quiser, desde que seja preto”, creditada a Henry Ford, estampa a lateral do banco do carona da Ranger Black. O “as long as it’s black” é para ser visto pelo motorista e ao menos faz jus a uma cabine onde a cor preta predomina e onde os bancos ajudam muito a contornar o aspecto espartando da antiga XLS 4×2.

    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    Os bancos não são de couro, mas têm vinil nas bordas e ombros, áreas de maior contato, e um tecido grosso e com desenhos em alto relevo na parte central. Melhora bastante o aspecto, pois o  tecido, que continua presente na versão XLS 4×4 (R$ 264.490), parece frágil.

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    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    A nova versão também é a única com teto e colunas pretos, mas outro incremento importante são os apliques em preto brilhante ao lado das saídas de ar-condicionado e ao redor da central multimídia. Antes era tudo plástico cinza. Ainda tem o revestimento de couro no volante, também muito bem vindo e também tem seu detalhe preto brilhante na base.

    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    A Ranger XLS 4×2 já mandava bem no pacote de equipamentos de série, que a Black mantém. Continua com sete airbags, central multimídia de 10 polegadas, quadro de instrumentos digital de 8 polegadas, ar-condicionado digital, carregador sem fio para smartphones, direção com ajuste de altura e profundidade, além de saídas de ar-condicionado traseira, câmera de ré e sensores de estacionamento. Aos 100 primeiros compradores, a Ford vai dar o protetor de caçamba e a capota marítima elétrica.

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    Na parte mecânica, não há novidades. O motor 2.0 turbodiesel segue com seus 170 cv e 41,2 kgfm e está combinado com o câmbio automático de seis marchas. Como não tem sistema de tração 4×4, a tração é sempre traseira e o espaço do seletor de tração virou um porta-moedas no console.

    Ford Ranger Black
    (Divulgação/Ford)

    Ser a única Ranger com tração 4×2 explica a proposta urbana, mas isso não compromete a vocação estradeira da picape que, a despeito da potência, não é lenta e tem bom consumo mesmo quando com tração 4×4. O motor responde bem, o câmbio não prende marchas e o conforto acústico da cabine é muito bom para uma picape diesel. Na verdade, a Ranger Black apenas mantém o bom rodar da versão XLS.

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    Preço de picape manual

    A Ford jura que os R$ 219.990 pedidos pela Ranger Black não é preço de lançamento. A promoção está, basicamente, na capota elétrica aos primeiros clientes. Esse é o preço das Fiat Titano Endurance, com câmbio manual, para-choques sem pintura e rodas de aço. Simples de tudo. Na Toyota, esse valor não paga nem a Hilux Chassi Cabine, sem caçamba, que custa R$ 223.490. As outras picapes médias, Chevrolet S10, Mitsubishi L200 e Nissan Frontier, têm preço inicial ao redor dos R$ 245.000 ou acima disso.

    Isso tudo, na tabela. Faz um bom tempo que os preços de tabela dificilmente são praticados em picapes médias. A própria Ford admite que a diferença da Ranger Black para a XLS 4×4 nas lojas é muito menor que os R$ 45.000 que as separa na tabela. Ao mesmo tempo, diz que não prevê dar descontos para a Ranger Black.

    Preços da Ford Ranger 2025

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