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Ford Ranger Limited 3.2 diesel 4×4: mais madura, mais segura

Ranger chega à linha 2017 com muitos itens de segurança e retoque visual na dianteira e na cabine

Por Péricles Malheiros
Atualizado em 3 Maio 2017, 20h02 - Publicado em 20 Maio 2016, 21h12
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  • Faróis afilados têm projetor, mas sem opção de xenônio ou leds
    Faróis afilados têm projetor, mas sem opção de xenônio ou leds (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Ouem fica parado perde terreno para a concorrência. Essa máxima é seguida à risca especialmente pelas marcas que disputam o segmento de picapes médias. Em pouco mais de um ano, quase todas foram renovadas: Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger, Mitsubishi L200 e Nissan Frontier.

    Menos radical do que a virada de geração da Hilux, a Ranger não foi muito além de um leve retoque no visual dianteiro e do painel. Nessa avaliação, testamos a versão top, Limited, de R$ 185.190, com motor 3.2 diesel, tração 4×4 e câmbio automático de 6 marchas.

    O motor cinco cilindros 3.2 turbodiesel permanece sem alterações. E  isso é bom, afinal ele produz 200 cv de potência e 47,9 mkgf de torque. Na pista, esses números foram traduzidos em um 0 a 100 km/h em 11,3 segundos. No consumo (urbano/rodoviário), a remodelada Ranger registrou médias de 9,1 km/l e 11,4 km/l.

    Santantônio estilizado confere esportividade ao perfil
    Santantônio estilizado confere esportividade ao perfil (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Para efeito de comparação, a Toyota Hilux SRX (também top de linha) cravou um 0 a 100 km/h em 13,9 segundos e médias de consumo (cidade/estrada) de 10,0 km/l e 12,0 km/l – mais lenta mas com consumo um pouco menor, portanto.

    Mecanicamente, a principal alteração está na estreia da assistência elétrica da direção. “Com isso, toda a linha Ford, desde o Ka, que é o nosso modelo de entrada, tem direção assistida eletricamente de série”, ressalta Katia Ribeiro, supervisora de produto da marca.

    Grade hexagonal aposenta as barras horizontais
    Grade hexagonal aposenta as barras horizontais (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    A chegada da linha 2017 deu à Ranger um painel redesenhado. “A barra horizontal prateada remete a uma viga metálica. É um recurso de estilo para conferir aspecto de robustez à cabine”, diz Fábio Sandrin, supervisor de design da Ford.

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    As boas novas da Ranger são mais notadas por quem assume o volante. Nem tanto pela direção elétrica, mas pela série de recursos eletrônicos de auxílio à condução. Respire fundo e prepare-se, pois a lista é grande.

    Painel foi redesenhado na linha 2017
    Painel foi redesenhado na linha 2017 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    De série, a Ranger Limited 2017 traz sete airbags, câmbio automático de seis marchas, alerta de colisão, controle eletrônico de estabilidade e tração, piloto automático adaptativo, auxílio de estacionamento com sensores dianteiros e traseiros e câmera de ré, assistente de partida em subida, controle de descida de rampa, farol alto automático, sensores de faróis e chuva e até sistema de permanência em faixa de rolamento.

    Há ainda uma grande melhoria para os acompanhantes, em especial os pequenos: o banco traseiro passa a contar com sistema Isofix de ganchos para cadeiras infantis.

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    No banco traseiro, ganchos Isofix para fixação de cadeirinhas infantis
    No banco traseiro, ganchos Isofix para fixação de cadeirinhas infantis (Marco de Bari)

    O quadro de instrumentos lembra o do Fusion, com velocímetro analógico central, ladeado por duas telas multifuncionais coloridas.

    No asfalto, a Ranger segue boa de dirigir, com nível de conforto maior do que o da Chevrolet S10. Mérito da suspensão com calibragem mais sua­ve. Na estrada, recomendo que faça uso do piloto automático adaptativo, pois qualquer descuido com o acelerador leva a picape a altas velocidades. A 100 km/h, o motor gira a apenas a 1.750 rpm.

    O bom isolamento acústico da cabine torna a atenção com o limite da estrada ainda maior.

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    Quadro de instrumentos tem velocímetro analógico e dois painéis digitais
    Quadro de instrumentos tem velocímetro analógico e dois painéis digitais (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Curto circuito

    Em um trajeto off-road feito após uma noite de chuva torrencial, os sistemas eletrônicos deram conta de manter a picape sob total controle mesmo nas ladeiras cobertas de lama, apesar dos pneus de uso misto (algo como 80% urbano e 20% terra).

    O seletor de tração é eletrônico, por um botão giratório no console. A mudança de 4×2 para 4×4 pode ser feita em movimento, a até 120 km/h. Só a seleção da tração 4×4 reduzida pede a prévia parada total.

    Os 1.009 kg de capacidade de carga podem ser distribuídos em uma espaçosa caçamba de 1.180 litros – 119 mais que a da S10, de 1.061 litros.

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    Caçamba: 155 cm de comprimento, 156 cm de largura e 51 cm de altura
    Caçamba: 155 cm de comprimento, 156 cm de largura e 51 cm de altura (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Além das novidades high-tech e da discreta mexida no visual, a Ranger Limited chega com garantia maior: passou de três para cinco anos, e agora oferece um plano de três revisões com preço fixo para os três primeiros anos ou 30.000 km. O preço de R$ 185.190 é alto, mas a Hilux consegue cobrar ainda mais (R$ 190.920)

    Veredicto

    Menos pela atualização visual e mais pelos equipamentos incluídos, a Ranger Limited está bem melhor: é a mais segura do segmento e uma das mais confortáveis, com dinâmica bem parecida com a de um Fusion.

    Teste de pista (com diesel)

    ACELERAÇÃO
    de 0 a 100 km/h: 11,3 s
    de 0 a 1.000 m: 33 s – 159,4 km/h
    VELOCIDADE MÁXIMA: n/d
    RETOMADAS
    de 40 a 80 km/h: 4,8 s
    de 60 a 100 km/h: 6,3 s
    de 80 a 120 km/h: 8,7 s
    FRENAGENS
    60 / 80 / 120 km/h a 0: 17,8 / 29,6 / 70,4 m
    CONSUMO
    Urbano: 9,1 km/l
    Rodoviário: 11,4 km/l
    Preço: R$ 185.190
    Motor: diesel, longitudinal, injeção direta, 3.198 cm3, 20 V, turbo, 5 cil., 200 cv a 3.000 rpm, 47,9 mkgf entre 1.750 e 2.500 rpm
    Câmbio: automático, 6 marchas, 4×4
    Suspensão: independente, duplo A (diant.) e eixo rígido (tras.)
    Freios: discos ventilados (diant.] e tambor [tras.]
    Direção: elétrica, 12,1 m (diâmetro de giro), 3,4 (voltas entre batentes)
    Rodas e pneus: liga leve, 265/60 R18
    Dimensões: altura, 184,8 cm; largura, 216,3 cm; comprimento, 535,4 cm; entre-eixos, 322 cm; peso, 2.261 kg; tanque, 80 litros; caçamba, 1.180 litros
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