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Mercedes-AMG C 63 S Coupé: a grande beleza

Seguindo a fórmula do bem-sucedido S 63 AMG, o Classe C ganha sua versão Coupé com duas portas a menos e um desenho próprio que é lindo de morrer

Por Joaquim Oliveira
Atualizado em 16 Maio 2017, 12h37 - Publicado em 5 fev 2016, 19h52
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  • Da metade para trás, nada lembra o sedã da Classe C
    Da metade para trás, nada lembra o sedã da Classe C (Andreas Lindlahr/Quatro Rodas)

    Quando desenvolveu a versão Coupé do S 63 AMG, a Mercedes- Benz fez muito mais do que só retirar duas portas do enorme sedã. Ela criou um design próprio, tão envolvente e arrebatador, que foi um sucesso imediato. Portanto, nada mais lógico do que replicar a estratégia no irmão menor, o C 63 AMG.

    Conservando só os para-lamas dianteiros e o capô do sedã, o C Coupé tem na traseira as maiores alterações, que só reforçam o parentesco com o S Coupé. Há a coluna traseira bem larga, os quatro escapes chamativos, o discreto aerofólio, o difusor de ar nervoso e, principalmente, as lindas lanternas horizontais, um conjunto que transborda beleza e harmonia.

    Ele vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos
    Ele vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos (Andreas Lindlahr/Quatro Rodas)

    O mesmo toque de requinte e esportividade da carroceria domina o interior, repleto de couro ou Alcantara e de revestimentos cromados, com um pouco de fibra de carbono no console central. Os bancos integrais de série oferecem ótimo apoio lateral e permitem que motorista e passageiro viajem bem fixos, mas sem se sentir desconfortáveis.

    Encosto de cabeça é integrado ao banco
    Encosto de cabeça é integrado ao banco (Andreas Lindlahr/Quatro Rodas)

    Através do volante exclusivo (três raios, com a parte inferior achatada) podemos ver os mostradores da AMG com acabamento imitando carbono numa instrumentação digital que emula conta-giros e velocímetro com ponteiros.

    O quadro de instrumentos é formado por uma tela digital, Volante esportivo do C 63 AMG Coupé é exclusivo
    O quadro de instrumentos é formado por uma tela digital, Volante esportivo do C 63 AMG Coupé é exclusivo (Andreas Lindlahr/Quatro Rodas)

    Apesar de ele ser um Classe C na essência, o espaço traseiro é menor que no sedã. É verdade que o entre-eixos é o mesmo, mas no Coupé só há dois bancos individuais e sua linha de teto inclinada no final faz com que os passageiros atrás não possam ter mais de 1,70 metro de altura sob pena de estragar o penteado.

    Além do design interno e externo, outra estrela é o motor, um V8 biturbo de 470 ou 510 cv (versão S). No nosso test-drive na Espanha, o C 63 AMG S mostrou que pode ser quase tão dócil e macio quanto um Classe C comum, desde que o modo de pilotagem esteja no Comfort e os amortecedores a ar (opcionais) na posição mais macia.

    O V8 tem 4 litros e é biturbo
    O V8 biturbo 4.0 rende 510 cv e 71,4 mkgf (Andreas Lindlahr/Quatro Rodas)

    Assim, nem parece uma fera com rodas aro 19 e pneus de perfil baixíssimo (285/30 atrás). Mas é só passar para o modo Sport+ que ele descarrega no asfalto um desempenho agressivo, de arrancadas brutais, capaz de ir de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos.

    Modo de pilotagem, câmbio e suspensão a ar são ajustáveis
    Modo de pilotagem, câmbio e suspensão a ar são ajustáveis (Andreas Lindlahr/Quatro Rodas)

    Veredicto

    A identidade própria funcionou muito bem no Classe S Coupé. No Classe C, não foi diferente.

    Ficha Técnica – Mercedes-AMG C 63 S Coupé

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