Longa duração: Citroën C4 Cactus gasta menos e anda mais aos 60.000 km

Desta vez quase cravamos: o hodômetro marcava 60.001 km quando o piloto de testes Eduardo Campilongo entrou na pista com o Citroën C4 Cactus. Hora do último teste antes do desmonte.

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Bem, parece que o SUV da Citroën está se despedindo em seu melhor momento. Com exceção da frenagem de 60 km/h a 0, agora feita em distância 30 cm maior, todas as variações nas medições representaram uma melhora – algumas, significativamente melhores.

Mas tudo o que envolve o motor 1.6 16V flex, que, sim, tem projeto antigo, surpreendeu.

Teste

No zero a 100 km/h, o tempo baixou 0,4 s, para 12,7 s. No zero a 1.000 m, também: o tempo melhorou de 34,5 s para 34,1 s e a velocidade subiu de 152,3 km/h para 153,3 km/h. Todas as medições de retomadas ficaram 0,3 s mais rápidas.

Você pode especular que o Cactus encontrou alguns cavalos-vapor ao longo dos últimos 59.007 km, mas, na verdade, ele pode ter simplesmente aprendido a aproveitar melhor cada mililitro de gasolina comum. Isso de aprender a beber é coisa que vem com a idade.

Se em ciclo urbano o litro passou a render 100 metros a mais, com consumo de 10,7 km/l, na estrada o ganho foi de 1.100 metros: passou dos 13,5 km/l para 14,4 km/l. Manter o desempenho é bom, ter alguma melhora é normal, mas um ganho como esse é notável.

Melhora do desempenho costuma ser bom indicativo da saúde do motor, mas apenas após o desmonte completo para a análise detalhada do desgaste de cada peça poderemos dizer se o C4 Cactus foi aprovado no nosso teste de 60.000 km. Agora, resta apenas o último ato: o desmonte.

Citroën C4 Cactus – 60.261 km

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