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Longa Duração: lavagens mal feitas riscam a pintura do Cruze

Especialistas analisam o nosso Chevrolet: a pintura, ao contrário do que achávamos, não é frágil. Uma lavagem relapsa é a grande suspeita

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 ago 2017, 19h53
No Cesvi, técnicos analisam a pintura do Cruze
No Cesvi, técnicos analisam a pintura do Cruze (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

O comentário era geral: “Nossa, como o Cruze está com a pintura riscada“, “Poxa, ele é o carro com o pior aspecto da frota. Será que essa pintura é mais frágil?”. Não suportamos mais o (nosso próprio) falatório e saímos em busca de respostas.

No Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), o sedã foi meticulosamente analisado pelo técnico especializado em reparação automotiva Alessandro Rúbio.

“Encontramos impurezas no verniz e escorrimento de tinta, sobretudo na dianteira do capô. Mas nada que tenha relação com os riscos”, afirmou o especialista.

Para uma resposta definitiva, seria preciso um processo de lixamento de uma parte da carroceria para observação das camadas aplicadas e obtenção de material para análise em laboratório”. Obviamente, não é o caso, já que isso comprometeria a originalidade do carro.

Partimos, então, para um bate-papo com Fernando Teixeira, especialista em lavagem técnica – um car detailer, profissional cada vez mais procurado por colecionadores e entusiastas.

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Algumas pessoas estão dispostas a pagar até R$ 3.500 por um tratamento completo de suas preciosidades.

Texeira:
Texeira: “Lavagens mal feitas são a principais causadoras de riscos. Basta uma para a pintura ficar toda comprometida” (Renato Pizzuto/Quatro Rodas)

“Acho impossível uma fábrica aplicar material ou mão de obra de baixa qualidade hoje em dia. Mas não dá para dizer o mesmo em relação aos lava-rápidos”, diz Teixeira.

Foi justamente por ver muitos estabelecimentos esfregando na carroceria a mesma luva que havia acabado de lavar a parte baixa dos carros, onde se acumula pedrisco e areia, que o profissional entrou no ramo.

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E a investigação de Teixeira feita pela lataria do Cruze rendeu um diagnóstico. A culpa pelo aspecto da pintura são as lavagens em lava-rápido.

“Não é exagero: uma única lavagem assim é mais do que suficiente para deixar a pintura de um carro toda riscada”, disse Fernando.

Diante do apurado, só nos resta um pedido de desculpas ao Cruze pelo vacilo de tê-lo deixado, em algum momento de nosso convívio, sob os cuidados de quem não teve… cuidado.

Chevrolet Cruze – 39.491 km

Consumo

  • No mês: 7,7 km/l com 48,3% de rodagem na cidade
  • Desde out/16: 8,4 km/l com 23,1% de rodagem na cidade
  • Combustível: flex (etanol)
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Gastos no mês

  • Combustível: R$ 906

Ficha técnica

  • Versão: LTZ 1.4T
  • Motor: 4 cilindros, dianteiro, transversal, 1.399 cm3, 16V, flex, 153/150 cv a 5.200/5.600 rpm, 25,5/24 mkgf a 2.000/2.100 rpm
  • Câmbio: automático, 6 marchas
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