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BYD Dolphin apresenta travamentos da multimídia com o CarPlay ativado

Em meio a congelamentos na central multimídia, BYD Dolphin mostra como a geografia pode influenciar na autonomia de um carro elétrico

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2024, 10h00
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  • Descobrimos que a grande central multimídia de 12,8 polegadas do BYD Dolphin não está imune a problemas.

    “Ela já travou três vezes comigo, em todas estava com o CarPlay e uma rota no Waze. A imagem congelou por alguns segundos. Em seguida, a tela ficou preta e reiniciou com uma apresentação institucional da marca, diferente da que aparece ao ligar o carro. Isso dura cerca de 20 segundos no total e atrapalha bastante, como no caso de se estar em um local desconhecido”, relatou o repórter Guilherme Fontana. Nesse meio-tempo, é impossível ajustar o ar-condicionado, por exemplo.

    Mas a grande missão do BYD Dolphin ao longo do mês foi servir de laboratório. William Artigiani, da oficina Car 13 e que dá consultoria técnica para o Longa Duração, teve sua primeira experiência com o modelo. “Usando na cidade, achei muito bom e confortável e só precisei recarregar duas vezes e com o carregador portátil, mas vi que a autonomia é completamente diferente na estrada.”

    Tela Dolphin Longa
    (Guilherme Fontana/Quatro Rodas)

    William conta que saiu de Itapira (SP) com a bateria cheia e 400 km de autonomia e foi para Atibaia (SP), a cerca de 110 km. “Seria uma viagem de 220 km, mas voltei com menos de 20% da carga, então tem que ficar bem atento à autonomia”, conta.

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    BYD DOLPHIN
    Geografia impacta na autonomia do BYD Dolphin (Guilherme Fontana/Quatro Rodas)

    A geografia muda tudo. O fotógrafo Renato Pizzuto desceu para a Riviera de São Lourenço, no litoral, a cerca de 150 km de São Paulo, para surfar. “Gostei que, rebatendo os bancos, a prancha cabe dentro. Cheguei lá com 70% da carga. Mas recarreguei para voltar”, conta lembrando que ficou tão tenso com a autonomia que esqueceu de fotografar o carro na viagem. A regeneração ajuda a recuperar a carga descendo a serra. Voltando para São Paulo, o Dolphin consumiu 47% da carga da bateria.

    BYD Dolphin – 5.183 km

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