O início da era de aquário

Por Péricles Malheiros

14.134 km

Coisa rara atualmente na região Sudeste, a chuva pegou a S10 de jeito no fim de fevereiro. Quem estava no comando era o editor Ulisses Cavalcante. Ele conta: “Em uma viagem a Capitólio, no sul de Minas Gerais, deixei a picape na chuva. Me espantei com o que vi na volta. Entrou muita água pelo topo da porta dianteira direita. Além de molhar a forração do teto, ela escorreu pela alça de segurança e se acumulou na bandeja retrátil abaixo da saída de ventilação, que ficou parecendo um aquário, pois estava aberta, felizmente. Caso contrário, teria caído ainda mais água no tapete”.

A tal bandeja salvadora foi elogiada pelo editor. “No trajeto entre São Paulo e Capitólio, com o ar-condicionado ligado, deixei ali uma pequena garrafa de água. O sistema se mostrou tão eficiente para gelar o líquido quanto o porta-luvas refrigerado do C4”, disse. Na hora de acomodar seu filho Lucca, de 2 anos, Ulisses encontrou motivos para anotar duas reclamações no diário de bordo: “Estranhei a ausência de ganchos do sistema Isofix para fixação da cadeirinha infantil, principalmente por se tratar de um veículo de DNA norte-americano. E também preocupa a falta de apoio de cabeça na posição central do banco, pois o encosto é muito vertical, estreito e próximo ao vidro traseiro”.

O mês incluiu ainda a primeira parada da picape para revisão, aos 10 000 km. Na concessionária paulistana Nova, pagamos o preço sugerido encontrado no site da Chevrolet (R$ 260) e saímos de lá com lubrificante do motor, aditivo de combustível e filtros de óleo e combustível trocados. Pagamos outros R$ 160 por alinhamento, balanceamento e rodízio.

Consumo

No mês: 5,5 km/l com 31,5% de rodagem na cidade
Desde jan/15: 5,4 km/l com 24,4% de rodagem na cidade
Combustível: etanol

Gastos no mês

Combustível: R$ 1 656
Revisão: R$ 260
Alinhamento: R$ 160
Jogo de tapetes: R$ 150

Ocorrências

10 595 km Infiltração de água pela porta dianteira direita.