Os hatches e sedãs compactos mais rápidos testados por QUATRO RODAS

Os testes de aceleração da QUATRO RODAS são realizados no Campo de Provas da TRW em Limeira (SP), e seguem uma metodologia específica, de modo a que todos os carros sejam submetidos aos mesmos esforços, em condições idênticas, independente do piloto que faça os ensaios.

Assim como no caso dos testes de consumo, o objetivo aqui não é reproduzir fielmente o número que cada proprietário consegue obter com seu carro (afinal, na vida real as características de condução e condições como altitude, inclinação da pista, combustível e carga são sempre variáveis), e sim criar um padrão de referência para que diferentes veículos possam se comparados.

Na prática, isso significa que o dado mais relevante aqui são as diferenças de tempos entre cada modelo, e não o número absoluto da aceleração de 0 a 100 km/h. Um motorista sempre poderá obter números melhores ou piores do que os publicados abaixo. O que nós garantimos é que, quando colocamos dois modelos diferentes em condições idênticas de ambiente e condução, estas serão as diferenças de desempenho entre eles.

Todos os testes são feitos com os pneus calibrados a frio, tanque cheio, vidros e entradas de ar fechados e o ar-condicionado, desligado. Nos carros manuais, as marchas são trocadas nas rotações indicadas para cada velocidade. Nos automáticos, a alavanca do câmbio fica em D (ou S, se disponível) e o piloto pressiona o acelerador até o final do curto.

As medições são obtidas por um sistema de aquisição de dados Racelogic V-Box, mais preciso que o velocímetro do carro (que costuma indicar velocidades maiores que as reais). O combustível utilizado é sempre a gasolina, para que carros flex e não-flex possam ser comparados em condições de igualdade.

O uso do Racelogic V-Box e da gasolina geralmente resultam em números de aceleração inferiores aos obtidos por outras publicações e informes com metodologia diferente. Além disso, são feitos no mínimo três medições em cada sentido da pista (seis no total), para anular os efeitos do vento. Para o cálculo das médias, descarta-se o melhor e o pior dos resultados.

Esportivos como DS3, Peugeot 208 GT, Suzuki Swift Sport e Renault Sandero R.S. ficam de fora, pois estão incluídos num ranking à parte, assim como compactos premium como Audi A1, Fiat 500 e Mini Cooper.

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