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Teste: Range Rover Evoque Conversível é SUV exótico para ver e ser visto

Sem muito sentido, o Evoque conversível chega para agradar àqueles que gostam de chamar atenção

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 dez 2023, 20h45 - Publicado em 7 abr 2017, 17h41
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  • Faróis full led são de série no conversível
    Faróis full led são de série no conversível (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    É impossível falar sobre o Evoque conversível sem citar o sucesso que o modelo faz pelas ruas. Não é preciso ir longe para notar os olhares curiosos e as câmeras apontadas. Portanto, é bom que os futuros donos do SUV sem teto se acostumem. Além de seu estilo peculiar, inicialmente apenas 45 unidades serão vendidas por aqui a R$ 292.500.

    Três fatores fazem dele um carro tão chamativo. O primeiro, ser um Evoque. Apesar de ser figura fácil nas ruas (foram 23.449 unidades emplacadas desde sua chegada, em 2011), ele é um daqueles típicos carros que exala ostentação. O segundo, por ser laranja (a cor, exclusiva da versão conversível, não é cobrada à parte).

    Teto de lona mantém o estilo das versões convencionais
    Teto de lona mantém o estilo das versões convencionais (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    Por fim, o inesperado (e incoerente) fato de ser um SUV conversível – bastam 18 segundos para abrir ou 21 para fechar o teto de lona. O processo, feito por um botão no console central, pode ocorrer a até 50 km/h.

    Comparado às versões de cinco portas, o sem teto (que tem só duas) é 5 cm mais estreito, 26 mais baixo e tem apenas 251 litros para bagagens, contra 575. Ele também tem menos espaço para as pernas nos bancos traseiros – que levam somente dois ocupantes, diferentemente dos três que podem ir na versão comum.

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    Central multimídia com tela de 10,2
    Central multimídia com tela de 10,2″ é nova (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    Mais do que isso, o acesso ao espaço traseiro é complicado pela altura do carro e exige mais esforço de quem tenta acessá-lo, mesmo com o sistema elétrico de afastamento do banco dianteiro. Se a capota estiver fechada, são grandes as chances de seus convidados baterem a cabeça.

    Mas, convenhamos, mesmo com os pontos de ancoragem para cadeirinhas infantis e saídas de ar-condicionado traseiras, dificilmente o Evoque conversível será utilizado por uma grande família no cotidiano.

    Além do espaço reduzido, só duas pessoas vão sentadas atrás
    Além do espaço reduzido, só duas pessoas vão sentadas atrás (Leo Sposito/Quatro Rodas)
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    Apesar da mecânica idêntica às demais versões e do peso extra (281 kg), o modelo de impressionantes 1.936 kg é menos estável em altas velocidades, quando é possível ter a acústica digna de um carro fechado com a capota baixada e os vidros erguidos. Em caso de capotamento, duas barras se erguem atrás dos encostos traseiros em 90 milissegundos.

    Além da estabilidade, o desempenho e o consumo também são prejudicados. O motor 2.0 turbo de 240 cv e 34,7 mkgf, em conjunto com o câmbio automático de nove marchas, leva o Evoque de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos, contra 8,5 da versão Dynamic fechada. As médias de consumo ficaram em 7,4 e 10,1 km/l nos ciclos urbano/rodoviário – foram 8,2 e 12,3 no SUV convencional.

    O porta-malas, apesar de pequeno (251 litros), tem um acesso para o banco traseiro
    O porta-malas, apesar de pequeno (251 litros), tem um acesso para o banco traseiro (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    Os itens de série têm como base a versão HSE Dynamic, com rodas aro 20, Park Assist, câmera 360 e cinco airbags, mas a central InControl Touch Pro, com 10,2 polegadas, e os faróis full led são exclusivos. O único opcional é o pacote Black Pack, que cobra R$ 10.197 por grade, emblemas e as mesmas rodas pintadas de preto.

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    Um SUV conversível, de fato, não tem muita lógica. Ele perde espaço e funcionalidade, grandes trunfos dos SUVs. Mas no caso do Evoque e de quem quer fugir do óbvio, o sentido é justamente não ter um sentido.

    A série especial é limitada a 45 unidades
    A série especial é limitada a 45 unidades (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    Veredicto

    Um SUV com teto retrátil, espaço reduzido e duas portas não é nada prático. A proposta do Evoque, porém, é divertir seu dono e fazê-lo ser visto por onde passar.

    Teste de pista (com gasolina)

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    Ficha técnica – Range Rover Evoque Conversível

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