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Renault Fluence GT: o sedã turbo com câmbio manual que acabou esquecido

Versão tinha motor 2.0 turbo de 180 cv, câmbio manual de seis marchas e ares de esportivo

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 9 fev 2023, 17h47 - Publicado em 10 jan 2021, 08h00
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  • RENAULT FLUENCE GT

    Publicado originalmente em outubro de 2012

    As fábricas falam da necessidade de um trabalho de conscientização dos consumidores a respeito dos turbocompressores que, na nova ordem ambiental, seriam poderosos aliados na busca da eficiência energética e não teriam mais o objetivo de conseguir alto desempenho, como no passado. Mas como resistir à tentação de alardear o lado negro da força quando se quer vender uma versão esportiva?

    A Renault está apresentando a nova versão do sedã Fluence, batizada de GT, usando justamente esse apelo da alta performance proporcionada pelo turbocompressor. Segundo a fábrica, o Fluence GT é o primeiro Renault oferecido no Brasil desenvolvido pela divisão Renault Sport Technologies: “Expert em transferir tecnologia dos carros de competição para modelos de rua”.

    RENAULT FLUENCE GT

    Além do visual agressivo por fora, caracterizado por rodas exclusivas, saias laterais e aerofólio traseiro, e do acabamento do painel preto e dos bancos esportivos com costuras vermelhas, no interior, o Fluence GT traz como maior diferencial o 2.0 16V Turbo.

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    Esse motor é sobrealimentado por turbocompressor do tipo twin scroll (com coletores independentes para cada par de cilindros, o que favorece o funcionamento nas baixas rotações). Ele gera 180 cv de potência a 5 500 rpm e 30,6 mkgf a 2 250 rpm, sendo que 80% do torque chega a 1 500 rpm, de acordo com a fábrica.

    Câmbio manual

    Apesar do discurso da marca, porém, em nosso teste o Fluence GT não mostrou ferocidade à altura das credenciais. Nas provas de aceleração, ele fez de 0 a 100 km/h no tempo de 9,2 segundos, enquanto a versão comportada Privilège (143 cv), avaliada anteriormente, conseguiu o tempo de 10,4 segundos.

    RENAULT FLUENCE GT

    Nas retomadas de 60 a 100 km/h, o GT precisou de 6,3 segundos, contra os 5,5 segundos gastos pelo Privilège. A comparação entre as duas versões é um pouco heterodoxa, uma vez que a GT tem câmbio manual e a Privilège, automático. Mas, se a proposta do Fluence GT é ser esportivo, ele deveria superar o outro com mais propriedade.

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    Ao volante, no dia a dia, quem gosta de acelerações mais vigorosas não se decepciona com o comportamento do GT. Mas dirigir a versão esportiva não é tão prazeroso quanto a versão Privilège, mais mansa mas com câmbio automático, que casa melhor com o sedã.

    RENAULT FLUENCE GT

    A impressão é de que ele nasceu para ter câmbio automático e que a caixa manual torna sua condução mais trabalhosa. A ergonomia e a posição de dirigir, pontos elogiáveis no Privilège, ficam comprometidas no GT, pois a alavanca do câmbio está longe da mão do motorista.

    O preço do GT é intermediário ao de rivais como o Peugeot 408 THP e o VW Jetta TSi. O primeiro tem motor mais moderno. O segundo, mais moderno e mais potente.

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    Veredicto

    Se quer um sedã, fique com as versões mais bem-comportadas da linha. Se quer um sedã esportivo, pesquise outra opção no mercado.

    RENAULT FLUENCE GT

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