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Teste de pista: Fiat Argo Drive 1.0, o desafiante da vez

Bom de dirigir e mais bem construído do que Mobi e Uno, o Argo Drive 1.0 pode ser a pedra no sapato de Onix e HB20

Por Vitor Matsubara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2017, 19h09 - Publicado em 14 set 2017, 19h05
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  • Mesmo sem rodas de liga e faróis de neblina, o Argo é bonito de se ver
     (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Mesmo sem rodas de liga e faróis de neblina, o Argo é bonito de se ver
    Mesmo sem rodas de liga e faróis de neblina, o Argo é bonito de se ver (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Desbancar Chevrolet Onix e Hyundai HB20 é o principal objetivo do Argo nos próximos meses. Nessa dura missão, a versão Drive 1.0 desempenhará papel fundamental na ofensiva contra os líderes. Afinal, a Fiat estima que a configuração de entrada responderá por até 35% das vendas do hatch.

    Antes de continuar lendo este texto, apague da sua memória as imagens do Argo HGT. O Argo Drive é bem mais simples do que sua versão esportiva.

    As rodas, aro 14, são cobertas por calotas e os faróis de neblina não são oferecidos nem como opcionais (mas podem ser instalados como acessórios nas concessionárias, como no carro das fotos). Mas esses detalhes não tornam o compacto menos atraente.

    Argo é uma das melhores opções para quem procura um 1.0 zero-quilômetro
    Sensor de estacionamento é um opcional atrelado à câmera de ré, por R$ 1.400 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Pelo contrário: o design é uma das principais armas diante de seus rivais. A única desvantagem aparece quando o assunto é o preço – e mesmo assim, a diferença é pequena.

    Por R$ 46.800, o Argo custa R$ 650 a mais do que o Chevrolet Onix LT (que teve uma redução de R$ 1.780 após a chegada do rival) e é R$ 470 mais caro do que o valor sugerido pelo Hyundai HB20 Comfort Plus.

    Além do start-stop (inexistente nos rivais mesmo como opcional), a lista de itens de série inclui ar-condicionado, direção elétrica, tela de 3,5 polegadas no centro do painel (a mesma utilizada no Renegade), ganchos de fixação Isofix para cadeirinhas, travas elétricas, banco do motorista com regulagem de altura e vidros elétricos nas portas dianteiras.

    Start-stop pode ser desativado por um botão
    Start-stop pode ser desativado por um botão (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Porém, se o cliente não quiser sair da concessionária em silêncio, será preciso pagar R$ 1.300 por um rádio bastante simples, com Bluetooth e entradas AUX e USB.

    Neste caso, é melhor desembolsar R$ 1.990 para levar a boa central multimídia com tela touchscreen de 7 polegadas e uma entrada USB extra.

    Por R$ 1.900, a central multimídia é opcional que vale a pena
    Por R$ 1.900, a central multimídia é opcional que vale a pena (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O Argo Drive é uma boa escolha se você passar a maior parte do tempo na cidade. A direção leve ajuda a realizar manobras com agilidade. Com mais R$ 1.400, dá para instalar o Kit Parking, com câmera de ré e sensores de estacionamento traseiros.

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    Painel de instrumentos é completo e o mesmo do Renegade
    Painel de instrumentos é completo e o mesmo do Renegade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Bem calibrada, a suspensão é mais confortável do que a de Onix e de HB20, repetindo a boa impressão deixada pela versão HGT.

    A transmissão manual possui engates precisos, mas a alavanca tem curso um pouco longo demais – característica da linha Fiat. Em compensação, o bom isolamento acústico não deixa o som do motor invadir a cabine.

    O interior segue o padrão de acabamento das versões mais caras: o plástico domina a cabine, sim, mas as variações de texturas disfarçam a abundância de materiais baratos.

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    Bonito, o interior tem peças de Toro e Renegade
    Simples mas bonito, o interior tem peças de Toro e Renegade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A unidade avaliada, porém, tinha peças mal encaixadas. Sobra espaço para os passageiros do banco de trás, tanto para a cabeça quanto para os joelhos.

    Adotado em Uno e Mobi, o motor 1.0 Firefly de três cilindros tem 77 cv/72 cv e 10,9 mkgf/10,4 mkgf. O carro se saiu bem em nosso teste, levando 15,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h, mais rápido que HB20 (16,1 segundos) e Onix 1.0 (16,4 s).

    Motor 1.0 Firefly é silencioso e econômico
    Motor 1.0 Firefly é silencioso e econômico (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A superioridade também se repetiu nas provas de retomada, frenagem e principalmente consumo, fazendo 14,1 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada, contra 11,9 km/l e 15,5 km/l do HB20.

    Some os resultados à boa dirigibilidade e você entenderá porque o Argo é uma das melhores opções para quem procura um 1.0 zero-quilômetro.

    Veredicto

    Design moderno e boa dirigibilidade são os principais atrativos do Argo, um dos populares mais indicados para o uso urbano.


    Teste de pista (com gasolina)

    Ficha técnica – Fiat Argo Drive 1.0

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