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Teste: JAC T40 combina maturidade e bom preço

Os chineses ainda têm muito o que evoluir em seus carros, mas o JAC T40 é a prova de que eles estão no caminho certo

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 jan 2018, 17h59 - Publicado em 30 out 2017, 11h05
Conjunto ótico moderno, com projetor e luz diurna de led
Conjunto ótico moderno, com projetor e luz diurna de led (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Os problemas ainda existem, mas são bem menos graves e em menor quantidade. Esse é o resumo mais imediato do JAC T40, uma espécie de hatch quase perua com jeitinho de SUV que já está à venda.

Seus preços variam de R$ 57.990 a R$ 60.990, completo, com direito, inclusive, à pintura em dois tons, com teto preto, como a do modelo cedido para nossa avaliação. É quase o mesmo que a Renault cobra pelo Sandero Stepway (R$ 58.900), e pelo menos dez mil reais mais barato que as versões mais simples de EcoSport, WR-V e Duster.

Por todos os lados, o T40 mostra uma inquestionável evolução em relação ao hatch J3, que, aliás, lhe empresta a plataforma. O design é atual, tem até um certo ar de mini-Hyundai ix35 e elementos que denotam especial preocupação com o estilo, como os faróis compartimentados por moldura interna com projetor tipo canhão e luzes diurnas (DRL) de leds.

Traseira lembra a do Hyundai ix35
Traseira lembra a do Hyundai ix35 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Os cromados estão por toda a parte, para dar um toque de refinamento, mas há um certo exagero na dianteira. A montagem também melhorou muito.

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O T40 tem vãos de porta menores e mais regulares até do que o encontrado em best-sellers do mercado, como Corolla e HR-V. Mas o acesso ao banco de trás é bastante dificultado pelo limitado ângulo de abertura das portas traseiras.

Por dentro, os sinais de evolução também são muito mais relevantes do que os problemas. Esqueça o plástico rígido, brilhante e com incontáveis texturas diferentes espalhados pela cabine.

Materiais e acabamento são de boa qualidade
Materiais e acabamento são de boa qualidade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O painel é fosco e as superfícies agradáveis ao toque – tem até uma pequena porção emborrachada sobre o quadro de instrumentos. O airbag do passageiro, porém, tem um vão em relação ao painel, e as molduras dos difusores de ar laterais, cromadas, atrapalham bastante a consulta aos retrovisores externos.

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Muita gente reclamou do mesmo problema no EcoSport e a Ford resolveu a questão no modelo 2018, adotando molduras em cinza fosco.

Multimídia com tela de 8 polegadas sensível ao toque só está disponível na versão top
Multimídia com tela de 8 polegadas sensível ao toque só está disponível na versão top (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No uso, os pontos negativos ganharam destaque. Praticamente não há espaço para deixar o celular no console e, no banco traseiro, o espaço para as cabeças é bastante baixo e restrito.

No banco traseiro o espaço para cabeça é bastante restrito
Perfil baixo da traseira deixa o visual interessante, mas reduz espaço para as cabeças no banco de trás (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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Apesar de ser o primeiro modelo da marca a ostentar o logotipo novo da JAC – na grade frontal, tampa do porta-malas e rodas -, o antigo ainda é visto na moldura do câmbio.

Ao volante, o T40 é agradável, com direção leve e suspensão macia. Não espere um desempenho empolgante, pois a relação de marchas longa está lá para priorizar o baixo consumo de combustível do motor 1.5 flex de 127/125 cv, o mesmo aplicado no T5 – este, sim, o SUV compacto da JAC.

O volante ostenta o novo logotipo da JAC
O volante ostenta o novo logotipo da JAC (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Agora, se há uma área em que a JAC, em vez de evoluir, parece ter andado para trás, foi na calibração do acelerador. Você pisa, nada acontece. Pisa mais e o carro sai bem mais forte do que você queria.

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No trânsito, basta deixar o T40 perder velocidade com uma marcha engatada e retomar a aceleração na mesma marcha para sentir um forte tranco.

A mais que o básico, o T40 topo de linha tem multimídia, câmera de ré (com resolução surpreendentemente alta, mas em um ângulo que dificulta a noção de espaço) e câmera frontal. Controle de estabilidade e tração, piloto automático, assistente de partida em rampa são de série desde a versão básica.

Câmera frontal é item de série na versão topo de linha
Versão topo de linha tem câmeras frontal e de ré, com boa resolução (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Veredicto

Barato e bem equipado, o JAC T40 é a prova cabal da capacidade de evolução dos chineses. Ainda há muito o que melhorar, mas é bom ficar de olho. Uma hora eles acertam a mão.

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Teste de pista (com gasolina)

Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,3 s
Aceleração de 0 a 1.000 m: 33,9 s – 150,6 km/h
Retomada de 40 a 80 km/h: 8,7 s (em 3ª)
Retomada de 60 a 100 km/h: 14 s (em 4º)
Retomada de 80 a 120 km/h: 27,6 s (em 5º)
Frenagens de 60/80/120 km/h a 0: 16,9/29/69,5 m
Consumo urbano: 13,5 km/l
Consumo rodoviário: 15,3 km/l

Ficha técnica – JAC T40

Preço: R$ 57.990 a R$ 60.990
Motor: flex., diant., longit., 4 cil., 1.499 cm3; 16V, 75 x 84,8 mm, 10:1, 127/125 cv a 6.000 rpm, 15,7/15,5 mkgf a 4.000 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) / eixo de torção (tras.)
Freios: discos ventilados (diant.), sólidos (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 205/55 R16 
Dimensões: comprimento, 413,5 cm; altura, 156,8 cm; largura, 175 cm; entre-eixos, 249 cm; peso, 1.155 kg; tanque, 42 l; porta-malas, 450 l

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