A Volkswagen Amarok ganhou o motor V6 3.0 turbodiesel que já estava disponível na Argentina – e que eleva a potência aos 272 cv com o overboost ativado. Com isso, ela retoma o título de picape média mais potente no mercado brasileiro, que estava com a Toyota Hilux GR-S V6 a gasolina.
Não há nenhuma alteração em relação ao visual, que continua o mesmo já apresentado há quatro anos, quando a última reestilização do modelo estreou por aqui.
Aliás, a própria lista de equipamento continua praticamente àquela de antes, sem qualquer assistente de frenagem ou permanência em faixa, ou mesmo piloto automático adaptativo, já encontrados em Chevrolet S10, Ford Ranger e Mitsubishi L200.
Confira os preços da nova VW Amarok V6:
VW Amarok V6 Highline: R$ 243.290 (Opcionais: R$ 3.460 rodas de liga leve, R$ 2.975 capota maritima)
VW Amarok V6 Extreme: R$ 256.390 (Opcionais: R$ 1.170 capota, pacote Black Style por R$ 1.880)
Como opcionais, a picape média oferece capota marítima e estribos laterais para as duas configurações de quatro cilindros. Já a Highline tem rodas aro 19 à parte. Na Extreme há capota marítima e pacote visual escurecido “Black Style”.
Confira as primeiras impressões da VW Amarok V6:
É difícil notar qualquer diferença na nova Volkswagen Amarok: o visual está igual era há quatro anos, quando a última (e única) reestilização estreou por aqui. Por isso, não espere reconhecer a atualização do modelo pelas ruas ou rodovias.
Para quem já conhece a picape mais potente da marca alemã, não há muito a ser falado, já que a dinâmica permanece como antes, o que é admirável. Afinal, o acerto está mais para SUV que para um utilitário que ultrapassa as duas toneladas.
Apesar do sistema de direção hidráulica ser pesado nas manobras, o acerto do suspensão é firme suficiente para indicar as pretensões mais esportivas – ou ao menos rodoviárias –, característica que é reforçada pelo sistema de tração integral.
E, com o salto na ficha técnica, as versões topo de linha alcançam 258 cv a 3.250 rpm e 59,1 kgfm a 1.400 rpm – contra 225 cv a 4.000 rpm e 56,1 kgfm a 1.500 rpm, respectivamente, de antes. E, com o pé cravado no acelerador para ativar o overboost, entrega 272 cv.
Pena que o resultado na nossa pista de testes não tenha sido tão promissor quanto o título de picape média mais potente do Brasil promete. Afinal, o tempo de 0 a 100 km/h baixou apenas 0,1 segundos em relação à anterior, com 8,1 segundos.
Outro ponto que se manteve como antes é o consumo, com média exatamente igual para a cidade (9,4 km/l) e ligeiramente melhor para a estrada (11,8 km/l). Esse consumo é quase o mesmo da líder Toyota Hilux, que tem motorização menor.
Em relação à lista de equipamentos, faltam itens já oferecidos pelas rivais, como o piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa ou sensor de ponto cego. Até os básicos chave presencial e partida por botão ficaram de fora.
Pelo menos cabe à VW Amarok V6 o título de maior capacidade de carga do segmento, com 1.105 kg, além de ostentar uma das maiores caçambas entre as picapes médias. Por outro lado, são dela o maior custo de manutenção e de seguro.
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