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Vídeo: a despedida do Renault Sandero RS, o último esportivo raiz nacional

Último hatch compacto com um grande motor aspirado e câmbio manual, o Sandero RS tem motivos para ter saído de linha para entrar para a história

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 abr 2024, 15h36 - Publicado em 4 jan 2022, 17h16
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  • Motor aspirado com acerto “bravo”, câmbio manual, escape esportivo, suspensão própria para as pistas e bancos esportivos. Essa receita está definitivamente extinta no Brasil com o fim da produção do Renault Sandero R.S.

    Mas não poderíamos deixá-lo partir sem antes levar o hatch esportivo para uma última volta. Confira o vídeo!

    Também para marcar a despedida, as 100 últimas unidades produzidas, batizadas como série Finale, receberam uma placa numerada, no console. E o comprador ganhou um kit com pôster, boné e chaveiro, sem custo adicional.

    SAndero R.S.
    Traz duplo escapamento e aerofólio (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O hatch esportivo tem versão específica do motor 2.0 16V F4R, que rende 150 cv e 20,9 kgfm por ter coletores de admissão e escape, além de mapa de injeção exclusivo na comparação com a versão de 148 cv, que já foi abandonada por Captur, Duster e Oroch.

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    Mas este motor surgiu no Laguna, em 1998, e chegou a equipar os Clio R.S. na Europa por anos, com potência entre 172 e 203 cv – sempre aspirado. E é mais um caso de motor condenado por custos para ser adequado às normas de emissões do Proconve L7.

    Quem fizer questão de ter um Sandero com parte do apelo esportivo da versão Renault Sport pode optar pelo Sandero S Edition, com motor 1.0 de 80 cv e que custa R$ 80.790.

    Sandero R.S.
    Os bancos esportivos são o destaque (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O Sandero R.S. foi o primeiro carro da Renault Sport fabricado fora da França e, também, o único baseado em um projeto de origem Dacia. Isso permitiu que por muito tempo ele também fosse um esportivo barato, chamando a atenção dos europeus por isso.

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    Contudo, essa proposta acabou se desvirtuando: o Renault Sandero R.S. estreou em 2015 custando cerca de R$ 58.000 e sai de linha tabelado em R$ 99.290 – ou 15.500 euros, quase 3.000 euros mais barato que um Clio básico na França. Mais de 4.600 unidades do Renault Sandero R.S. foram produzidas em seis anos e vendidas no Brasil e na Argentina.

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    Para a despedida, também pesou o fato de a grife Renault Sport ser substituída pela Alpine, como na Fórmula 1.

    Por sinal, o Renault Sandero não terá vida longa no Brasil. A fabricante decidiu não trazer ao país a nova geração do hatch compacto ou do seu sedã. Logan. Com isso, a atual geração seguirá em produção apenas até 2024, cumprindo seu ciclo de vida.

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    Um futuro com Alpine

    Alpine A110
    (Divulgação/Quatro Rodas)

    Após 43 anos, a Renault Sport chegou ao fim em 1° de maio último. Todas as operações dedicadas ao desenvolvimento de carros esportivos do Grupo Renault passaram para as mãos da Alpine, fundada em 1955 e absorvida pela Renault Sport em 1976.

    A intenção é oferecer carros mais exclusivos e, ao que tudo indica, apenas híbridos e elétricos. Por enquanto, porém, a Alpine vende somente o cupê A110, que segue o visual clássico do modelo homônimo que inspirou o Interlagos nacional.

    Teste – Renault Sandero RS

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    Ficha Técnica – Renault Sandero R.S.

     

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